Enzimas cardíacas: importância e medição

Um exame de sangue para medir a concentração das enzimas do músculo cardíaco é um teste muito mais importante que o eletrocardiograma para se obter o diagnóstico de um infarto do miocárdio. Conheça esse exame pouco falado e saiba sua aplicação.

Enzimas cardíacas e infarto

O aumento da taxa de enzimas cardíacas no sangue é uma evidência da morte das células musculares cardíacas. É durante o infarto que a necrose do miocárdio - o músculo cardíaco - ocorre. As células afetadas por esta necrose liberam enzimas cardíacas. Medir a taxa destas enzimas no sangue permite confirmar o diagnóstico de infarto do miocárdio.

Como medir a taxa de enzimas cardíacas

Os exames de sangue permitem medir a taxa de concentração de muitas enzimas, tais como SGOT, LDH, CPK MB, mioglobina, troponina I e troponina T. As duas últimas enzimas são as mais importantes e também as mais fáceis de identificar.

Valores de referência das enzimas cardíacas

Os valores de referência da mioglobina se situam entre 85 e 90 nanogramas por mililitro de sangue. A troponina T, por sua vez, tem valor de referência na casa dos 0,03 ng/ml.

O que significa uma taxa elevada de enzimas cardíacas

Uma taxa enzimática elevada confirma a ocorrência de um infarto. Quanto mais elevada ela esteja, mais grave é o infarto. Exames de sangue sucessivos permitem ao profissional de saúde acompanhar a evolução do infarto.

Sintomas do infarto do miocárdio

O principal sintoma do infarto do miocárdio é uma forte dor no peito. Ela é acompanhada por dificuldade para respirar, náuseas e vômitos, sudorese, sensação de angústia e aumento da temperatura corporal. Além disso, o paciente sente dormência no lado esquerdo do corpo. Em caso de infarto, um atendimento médico é urgente para salvar a vida do paciente.

Foto: © RAJ CREATIONZS - Shutterstock.com

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