Emergência hipertensiva: sintomas e tratamento

A emergência hipertensiva é uma condição que afeta cerca de 2% dos portadores de hipertensão arterial. Este quadro é definido pela combinação entre elevação importante da pressão arterial e falência do coração, dos rins ou do sistema nervoso central.

Definição de emergência hipertensiva

A emergência hipertensiva é uma doença rara que se caracteriza por aumento considerável da pressão arterial acompanhado de falência cardíaca, renal ou neurológica e de uma retinopatia. A evolução da patologia pode ser mortal na ausência do tratamento. A emergência hipertensiva pode ser responsável por complicações como acidente vascular cerebral, ruptura das paredes da aorta (dissecção aórtica) ou insuficiência renal aguda.

Sintomas da emergência hipertensiva

Os sintomas da emergência hipertensiva são pressão arterial sistólica acima de 180 mmHg ou diastólica acima de 110 mmHg, retinopatia de fundo de olho e falência de algum órgão, sendo quadros possíveis um infarto do miocárdio, edema pulmonar, insuficiência renal aguda, convulsões, AVC, entre outros. A presença desta situação secundária é o que diferencia a emergência hipertensiva da chamada urgência hipertensiva.

Diagnóstico da emergência hipertensiva

O diagnóstico da emergência hipertensiva se efetua através da medição da pressão e constatação da presença de sinais de sofrimento visceral. Além disso, outros exames podem ser pedidos pelo médico para constatar a condição. Entre eles estão eletrocardiograma, exame de sangue, exame de fundo de olho, ultrassom e ressonância magnética.

Tratamento da emergência hipertensiva

O tratamento da emergência hipertensiva depende do estado de avanço do quadro do paciente. Em caso de boa tolerância e ausência dos sinais de gravidade, acompanhamento em repouso e medições frequentes da pressão são necessárias. Em caso de urgência, uma perfusão será feita e medicamentos para redução da pressão podem ser administrados por via intravenosa.

Prevenção da emergência hipertensiva

As medidas de prevenção desta condição são as mesmas para qualquer outro quadro de hipertensão, ou seja, redução da ingestão de sal, prática de atividade física regular e controle de fatores de risco, tais como tabagismo, consumo excessivo de álcool, tratamento da diabetes e redução do nível de colesterol no sangue.

Foto: © Leung Cho Pan - 123RF.com

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