
Substância presente na Piper adunco, da Amazônia, está sendo testada como repelente
(CCM SAÚDE) — Uma matéria-prima caseira, presente na selva amazônica, pode ser a nova arma contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como zika, chikungunya, dengue e febre amarela.
Conhecida como pimenta-de-macaco, jaborandi-do-mato e aperta-ruão, a Piper aduncum é uma planta da família das pimentas e possui alta quantidade de dilapiol, um poderoso inseticida, e que agora está em fase de testes como repelente por cientistas da Embrapa Amazônia Ocidental e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
O dilapiol, com propriedades fungicida e bactericida, está presente em plantas da espécie piperáceas, foco da pesquisa de Ana Cristina da Silva Pinto, que isolou princípios ativos da Piper aduncum e modificou suas moléculas, maximizando os efeitos.
Nos testes, 15 substâncias derivadas desse experimento foram testadas em larvas e insetos adultos do Aedes aegypti e em larvas do transmissor da malária, o Anopheles darlingi. Ambos os insetos foram combatidos com as fórmulas, mas a ação repelente no transmissor da dengue teve resultados melhores.
"Já temos vários protótipos prontos e testados em laboratório. Nos testes, conseguimos provar o seu valor de afastar o mosquito. Agora, queremos aumentar o poder de duração para saber se o repelente consegue durar pelo menos 30 dias sem evaporar", explicou a cientista ao jornal ‘Correio Braziliense’.
Embora os testes estejam em fase promissora, ainda há um longo caminho até a comercialização do produto - estima-se que de cinco a dez anos.
Foto: © Tacio Philip Sansonovski - Shutterstock.com
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(CCM SAÚDE) — Uma matéria-prima caseira, presente na selva amazônica, pode ser a nova arma contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como zika, chikungunya, dengue e febre amarela.
Conhecida como pimenta-de-macaco, jaborandi-do-mato e aperta-ruão, a Piper aduncum é uma planta da família das pimentas e possui alta quantidade de dilapiol, um poderoso inseticida, e que agora está em fase de testes como repelente por cientistas da Embrapa Amazônia Ocidental e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
O dilapiol, com propriedades fungicida e bactericida, está presente em plantas da espécie piperáceas, foco da pesquisa de Ana Cristina da Silva Pinto, que isolou princípios ativos da Piper aduncum e modificou suas moléculas, maximizando os efeitos.
Nos testes, 15 substâncias derivadas desse experimento foram testadas em larvas e insetos adultos do Aedes aegypti e em larvas do transmissor da malária, o Anopheles darlingi. Ambos os insetos foram combatidos com as fórmulas, mas a ação repelente no transmissor da dengue teve resultados melhores.
"Já temos vários protótipos prontos e testados em laboratório. Nos testes, conseguimos provar o seu valor de afastar o mosquito. Agora, queremos aumentar o poder de duração para saber se o repelente consegue durar pelo menos 30 dias sem evaporar", explicou a cientista ao jornal ‘Correio Braziliense’.
Embora os testes estejam em fase promissora, ainda há um longo caminho até a comercialização do produto - estima-se que de cinco a dez anos.
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