
Risco da criança desenvolver a doença cresce de acordo com o excesso de peso da gestante
(CCM SAÚDE) — O excesso de peso da gestante determina o risco de seu filho desenvolver epilepsia, aponta pesquisa realizada com dados colhidos de mais de 1,4 milhão de crianças pelo Instituto Karolinska, na Suécia.
Ao todo, 0,5% delas (7.592 crianças) receberam diagnóstico da doença ao longo do estudo e as proporções eram menores conforme o peso da mãe durante o primeiro trimestre de gravidez. Entre as mulheres com sobrepeso (IMC de 25 a 30), o risco de epilepsia aumentava em 11% em relação às gestantes com peso normal.
Essa taxa subia já para 20% em grávidas obesas com IMC situado entre 30 e 35 e alcançava os 30% de risco aumentado entre aquelas com IMC de 35 a 40. A partir do IMC 40, quando a mulher é considerada com obesidade mórbida, o risco era ainda mais elevado, chegando aos 82%.
Os pesquisadores não buscaram determinar as causas desta relação, mas a principal suspeita recai sobre o processo inflamatório induzido pela obesidade, que poderia dificultar o desenvolvimento neurológico do feto.
Foto: © YanLev - Shutterstock.com
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(CCM SAÚDE) — O excesso de peso da gestante determina o risco de seu filho desenvolver epilepsia, aponta pesquisa realizada com dados colhidos de mais de 1,4 milhão de crianças pelo Instituto Karolinska, na Suécia.
Ao todo, 0,5% delas (7.592 crianças) receberam diagnóstico da doença ao longo do estudo e as proporções eram menores conforme o peso da mãe durante o primeiro trimestre de gravidez. Entre as mulheres com sobrepeso (IMC de 25 a 30), o risco de epilepsia aumentava em 11% em relação às gestantes com peso normal.
Essa taxa subia já para 20% em grávidas obesas com IMC situado entre 30 e 35 e alcançava os 30% de risco aumentado entre aquelas com IMC de 35 a 40. A partir do IMC 40, quando a mulher é considerada com obesidade mórbida, o risco era ainda mais elevado, chegando aos 82%.
Os pesquisadores não buscaram determinar as causas desta relação, mas a principal suspeita recai sobre o processo inflamatório induzido pela obesidade, que poderia dificultar o desenvolvimento neurológico do feto.
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