
Substâncias de plantas medicinais são capazes de paralisar movimentos dos espermatozoides
(CCM SAÚDE) — Duas plantas usadas na medicina tradicional são a nova aposta de pesquisadores para o desenvolvimento de um anticoncepcional de uso masculino, revela estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
De acordo com os cientistas envolvidos no trabalho, compostos presentes na raiz de dente-de-leão e na videira trovão de Deus são capazes de paralisar os movimentos da cauda dos espermatozoides, impedindo, desta maneira, que eles alcancem as trompas da mulher e fecundem os óvulos.
Em testes já realizados, essas substâncias - pristimerina, no caso da videira, e lupeol, no dente-de-leão - não provocaram efeitos colaterais e podiam ser utilizadas em baixas quantidades para uma ação satisfatória. Além disso, elas, a princípio, não afetam a produção de espermatozoides nem reduzem o desempenho sexual dos usuários.
Apesar disso, os pesquisadores pretendem realizar novos testes - primeiro com macacos e depois com seres humanos - para confirmar a eficácia e segurança do produto. O objetivo crucial, no entanto, é descobrir uma forma mais barata de obter as substâncias já que a extração das plantas é muito complexa e cara.
Foto: © jezper - 123RF.com
(CCM SAÚDE) — Duas plantas usadas na medicina tradicional são a nova aposta de pesquisadores para o desenvolvimento de um anticoncepcional de uso masculino, revela estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
De acordo com os cientistas envolvidos no trabalho, compostos presentes na raiz de dente-de-leão e na videira trovão de Deus são capazes de paralisar os movimentos da cauda dos espermatozoides, impedindo, desta maneira, que eles alcancem as trompas da mulher e fecundem os óvulos.
Em testes já realizados, essas substâncias - pristimerina, no caso da videira, e lupeol, no dente-de-leão - não provocaram efeitos colaterais e podiam ser utilizadas em baixas quantidades para uma ação satisfatória. Além disso, elas, a princípio, não afetam a produção de espermatozoides nem reduzem o desempenho sexual dos usuários.
Apesar disso, os pesquisadores pretendem realizar novos testes - primeiro com macacos e depois com seres humanos - para confirmar a eficácia e segurança do produto. O objetivo crucial, no entanto, é descobrir uma forma mais barata de obter as substâncias já que a extração das plantas é muito complexa e cara.
Foto: © jezper - 123RF.com