
Medicamento testado em 83 homens garantiram níveis de contracepção efetiva, diz estudo
(CCM SAÚDE) — Pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, conseguiram desenvolver um medicamento que pode se tornar o primeiro anticoncepcional masculino do mercado.
A droga utiliza a substância dimetandrolona undecanoato, o que lhe valeu a abreviação de DMAU. Ao todo, 83 homens de 18 a 50 anos concluíram o experimento, que testou dosagens de 100, 200 e 400 miligramas. Os voluntários tomaram o remédio todos os dias ao longo de um mês.
Ao final dessa fase, o grupo de pesquisa comandado pela doutora Stephanie Page concluiu que o DMAU de 400 mg foi capaz de reduzir de maneira notável os níveis de testosterona dos participantes e também dos hormônios envolvidos na produção dos espermatozoides.
"Apesar de menos testosterona circulante, poucos pacientes tiveram sintomas ligados a essa redução. Esses resultados não têm precedentes no desenvolvimento de uma pílula masculina", afirma Page.
Por outro lado, o uso da substância provocou ganho de peso e queda da taxa de HDL - o colesterol bom - no sangue. Ao mesmo tempo, não foram identificados danos sobre o funcionamento do fígado e dos rins, uma das principais preocupações dos cientistas.
Foto: © Oleksii-Fedorenko - Shutterstock.com
(CCM SAÚDE) — Pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, conseguiram desenvolver um medicamento que pode se tornar o primeiro anticoncepcional masculino do mercado.
A droga utiliza a substância dimetandrolona undecanoato, o que lhe valeu a abreviação de DMAU. Ao todo, 83 homens de 18 a 50 anos concluíram o experimento, que testou dosagens de 100, 200 e 400 miligramas. Os voluntários tomaram o remédio todos os dias ao longo de um mês.
Ao final dessa fase, o grupo de pesquisa comandado pela doutora Stephanie Page concluiu que o DMAU de 400 mg foi capaz de reduzir de maneira notável os níveis de testosterona dos participantes e também dos hormônios envolvidos na produção dos espermatozoides.
"Apesar de menos testosterona circulante, poucos pacientes tiveram sintomas ligados a essa redução. Esses resultados não têm precedentes no desenvolvimento de uma pílula masculina", afirma Page.
Por outro lado, o uso da substância provocou ganho de peso e queda da taxa de HDL - o colesterol bom - no sangue. Ao mesmo tempo, não foram identificados danos sobre o funcionamento do fígado e dos rins, uma das principais preocupações dos cientistas.
Foto: © Oleksii-Fedorenko - Shutterstock.com