
Compreensão das bases moleculares desses problemas ajudará a criar novos tratamentos
(CCM SAÚDE) — Os problemas para dormir atingem milhões de pessoas. Diante desse fato, cientistas buscaram suas origens e descobriram relações genéticas com diabetes e depressão.
Na pesquisa, conduzida por pesquisadores estadunidenses, foram percebidos sinais de origem genética da insônia e relações dela com outros problemas de saúde. O estudo pretende encontrar outras abordagens para tratar esse problema.
Quando crônica, a insônia pode favorecer o surgimento de doenças cardíacas, diabetes tipo 2, transtorno de estresse pós-traumático e até suicídio. "A melhor compreensão das bases moleculares será fundamental para o desenvolvimento de novos tratamentos", diz Murray Stein, pesquisador da Universidade da Califórnia.
Para esse estudo, a equipe avaliou amostras de DNA de mais de 33 mil soldados, que participam de um estudo do Exército para Avaliar Risco e Resiliência em Servidores (STARRS, pela sigla em inglês). De forma geral, a pesquisa confirmou que a insônia tem uma base parcialmente hereditária: está ligada à ocorrência de variações no cromossomo 7.
Os cientistas encontraram, ainda, forte ligação genética entre insônia e diabetes tipo 2. No caso dos participantes de ascendência europeia, houve também vínculo genético do problema de sono e a depressão maior.
Ao identificar as mutações relacionadas aos sintomas, a pesquisa tem a intenção de ajudar a avaliar medicações em uso, mesmo para outras doenças, para encontrar as melhores fórmulas para as variantes genéticas mais frequentes da insônia.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 45% da população mundial sofre com distúrbios do sono. Na América Latina, o Brasil ocupa o terceiro lugar do ranking desses distúrbios, atrás apenas de México (88%) e Colômbia (75%).
Foto: © Alex James Bramwell - Shutterstock.com
(CCM SAÚDE) — Os problemas para dormir atingem milhões de pessoas. Diante desse fato, cientistas buscaram suas origens e descobriram relações genéticas com diabetes e depressão.
Na pesquisa, conduzida por pesquisadores estadunidenses, foram percebidos sinais de origem genética da insônia e relações dela com outros problemas de saúde. O estudo pretende encontrar outras abordagens para tratar esse problema.
Quando crônica, a insônia pode favorecer o surgimento de doenças cardíacas, diabetes tipo 2, transtorno de estresse pós-traumático e até suicídio. "A melhor compreensão das bases moleculares será fundamental para o desenvolvimento de novos tratamentos", diz Murray Stein, pesquisador da Universidade da Califórnia.
Para esse estudo, a equipe avaliou amostras de DNA de mais de 33 mil soldados, que participam de um estudo do Exército para Avaliar Risco e Resiliência em Servidores (STARRS, pela sigla em inglês). De forma geral, a pesquisa confirmou que a insônia tem uma base parcialmente hereditária: está ligada à ocorrência de variações no cromossomo 7.
Os cientistas encontraram, ainda, forte ligação genética entre insônia e diabetes tipo 2. No caso dos participantes de ascendência europeia, houve também vínculo genético do problema de sono e a depressão maior.
Ao identificar as mutações relacionadas aos sintomas, a pesquisa tem a intenção de ajudar a avaliar medicações em uso, mesmo para outras doenças, para encontrar as melhores fórmulas para as variantes genéticas mais frequentes da insônia.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 45% da população mundial sofre com distúrbios do sono. Na América Latina, o Brasil ocupa o terceiro lugar do ranking desses distúrbios, atrás apenas de México (88%) e Colômbia (75%).
Foto: © Alex James Bramwell - Shutterstock.com