
Pesquisadores afirmam que a bebida altera percepção sobre situações positivas e negativas
(CCM SAÚDE) — Estudo da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, aponta que o consumo de álcool é responsável por 'sequestrar' mecanismos de formação das memórias.
Segundo os pesquisadores, é por esta razão que as pessoas continuam ingerindo bebidas alcoólicas mesmo quando a embriaguez provoca situações desagradáveis, como brigas, mal-estar físico e ressaca no dia seguinte.
Para o trabalho, os cientistas realizaram testes com moscas, que possuem mecanismos de memória muito similares aos seres humanos. A análise mostrou que moscas com acesso fácil ao álcool reincidiam no consumo da bebida por conta de uma alteração na percepção dos seus efeitos.
Desta forma, memórias positivas associadas à ingestão de álcool se manteriam mais fortes do que aquelas lembranças negativas. Em outras palavras, os sentimentos de recompensa ligados à bebida seriam mais presentes que sensações de culpa e remorso, por exemplo.
Esta característica, que também ocorre com outras drogas de abuso, como cocaína e anfetaminas, seria uma das responsáveis pela dificuldade de recuperação de viciados em álcool, entre os quais a taxa de recaídas é alta.
O estudo tem como objetivo influenciar neste fator. A partir de análises desta natureza, os pesquisadores esperam encontrar tratamentos mais eficazes contra a dependência química.
Foto: © Syda Productions - Shutterstock.com
(CCM SAÚDE) — Estudo da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, aponta que o consumo de álcool é responsável por 'sequestrar' mecanismos de formação das memórias.
Segundo os pesquisadores, é por esta razão que as pessoas continuam ingerindo bebidas alcoólicas mesmo quando a embriaguez provoca situações desagradáveis, como brigas, mal-estar físico e ressaca no dia seguinte.
Para o trabalho, os cientistas realizaram testes com moscas, que possuem mecanismos de memória muito similares aos seres humanos. A análise mostrou que moscas com acesso fácil ao álcool reincidiam no consumo da bebida por conta de uma alteração na percepção dos seus efeitos.
Desta forma, memórias positivas associadas à ingestão de álcool se manteriam mais fortes do que aquelas lembranças negativas. Em outras palavras, os sentimentos de recompensa ligados à bebida seriam mais presentes que sensações de culpa e remorso, por exemplo.
Esta característica, que também ocorre com outras drogas de abuso, como cocaína e anfetaminas, seria uma das responsáveis pela dificuldade de recuperação de viciados em álcool, entre os quais a taxa de recaídas é alta.
O estudo tem como objetivo influenciar neste fator. A partir de análises desta natureza, os pesquisadores esperam encontrar tratamentos mais eficazes contra a dependência química.
Foto: © Syda Productions - Shutterstock.com