
Pesquisadores mapearam proteínas de diferentes cepas das bactérias que causam a DST
(CCM SAÚDE) — A gonorreia, doença sexualmente transmissível que já tem versões muito resistentes a antibióticos, pode ter, em breve, uma vacina. É o que dizem cientistas dos EUA.
Um estudo conduzido na Universidade Estadual do Oregon mapeou as proteínas de diferentes cepas das bactérias que causam a doença e se aproximaram de uma vacina, além de entenderem melhor por que existe tanta resistência aos antibióticos existentes por parte das bactérias.
Denominado superbactéria, o micróbio Neisseria gonorrhoeae atualmente resiste a todas as classes de antibióticos disponíveis para tratar infecções.
Atualmente, a gonorreia gera quase 80 milhões de novos casos em todo o mundo, anualmente, e, se não for devidamente tratada, pode levar a endometrite, doença inflamatória pélvica, gravidez ectópica, epididimite e infertilidade. Gestantes que contraem a doença têm mais riscos de darem à luz bebês com cegueira ou de abortarem.
Para estudarem a criação de uma vacina, os pesquisadores encontraram mais de 1.600 proteínas comuns entre as diversas cepas de bactérias que causam gonorreia e, a partir disso, nove possíveis vacinas foram identificadas.
Uma alternativa avaliada pelos especialistas é a de adaptar a vacina meningocócica B com vesícula de membrana externa, que se mostrou eficiente na proteção contra a gonorreia. Isso porque, embora sejam transmitidas de maneiras diferentes, gonorreia e meningite têm patógenos-fonte que são parentes genéticos próximos.
Foto: © Africa Studio - Shutterstock.com
(CCM SAÚDE) — A gonorreia, doença sexualmente transmissível que já tem versões muito resistentes a antibióticos, pode ter, em breve, uma vacina. É o que dizem cientistas dos EUA.
Um estudo conduzido na Universidade Estadual do Oregon mapeou as proteínas de diferentes cepas das bactérias que causam a doença e se aproximaram de uma vacina, além de entenderem melhor por que existe tanta resistência aos antibióticos existentes por parte das bactérias.
Denominado superbactéria, o micróbio Neisseria gonorrhoeae atualmente resiste a todas as classes de antibióticos disponíveis para tratar infecções.
Atualmente, a gonorreia gera quase 80 milhões de novos casos em todo o mundo, anualmente, e, se não for devidamente tratada, pode levar a endometrite, doença inflamatória pélvica, gravidez ectópica, epididimite e infertilidade. Gestantes que contraem a doença têm mais riscos de darem à luz bebês com cegueira ou de abortarem.
Para estudarem a criação de uma vacina, os pesquisadores encontraram mais de 1.600 proteínas comuns entre as diversas cepas de bactérias que causam gonorreia e, a partir disso, nove possíveis vacinas foram identificadas.
Uma alternativa avaliada pelos especialistas é a de adaptar a vacina meningocócica B com vesícula de membrana externa, que se mostrou eficiente na proteção contra a gonorreia. Isso porque, embora sejam transmitidas de maneiras diferentes, gonorreia e meningite têm patógenos-fonte que são parentes genéticos próximos.
Foto: © Africa Studio - Shutterstock.com