
Mulheres poderiam ter menos tempo para gerar filhos e menopausa mais cedo.
(CCM Saúde) — A poluição atmosférica impacta na atividade ovariana das mulheres e poderia ter efeito sobre a fertilidade, afirma estudo italiano.
O trabalho da Universidade de Modena e Reggio Emilia, apresentado no congresso anual da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, não garante que a fertilidade das mulheres seja afetada. No entanto, os resultados encontrados apontam, segundo os especialistas, para o risco de uma janela reprodutiva menor e entrada precoce na menopausa.
No estudo, a equipe comandada pelo autor Antonio La Marca acompanhou 1.300 mulheres por 10 anos. Já descontados outros fatores, os cientistas constataram que, conforme a poluição do ar subia, caía o nível do hormônio AMH, que indica a reserva de ovários na mulher.
Além disso, a análise demonstrou que aquelas participantes que viviam nos bairros mais poluídos chegavam a ter até três vezes mais chances de apresentar taxa de AMH abaixo de 1 ng/ml, relacionada a uma reserva ovariana extremamente baixa.
Foto: © blueringmedia - 123RF.com
(CCM Saúde) — A poluição atmosférica impacta na atividade ovariana das mulheres e poderia ter efeito sobre a fertilidade, afirma estudo italiano.
O trabalho da Universidade de Modena e Reggio Emilia, apresentado no congresso anual da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, não garante que a fertilidade das mulheres seja afetada. No entanto, os resultados encontrados apontam, segundo os especialistas, para o risco de uma janela reprodutiva menor e entrada precoce na menopausa.
No estudo, a equipe comandada pelo autor Antonio La Marca acompanhou 1.300 mulheres por 10 anos. Já descontados outros fatores, os cientistas constataram que, conforme a poluição do ar subia, caía o nível do hormônio AMH, que indica a reserva de ovários na mulher.
Além disso, a análise demonstrou que aquelas participantes que viviam nos bairros mais poluídos chegavam a ter até três vezes mais chances de apresentar taxa de AMH abaixo de 1 ng/ml, relacionada a uma reserva ovariana extremamente baixa.
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