Algumas pessoas suam muito mais que as outras para regular a temperatura corporal. Elas sofrem de hiperidrose, patologia marcada pela produção excessiva de suor. Na maioria dos casos, a transpiração em excesso se dá nos pés, axilas e palma das mãos. Em menor escala, também ocorrem no pescoço e pernas. A hiperidrose causa incômodos ao portador e provoca restrições no cotidiano do paciente, que se sente cada vez menos à vontade no trato social.
O risco principal da hiperidrose é provocar desidratação no paciente já que a produção de suor pode chegar a 10 litros por dia. Também há risco de infecção nos pés e mãos, eczema de contato e dificuldades de circulação do sangue.
A transpiração excessiva pode afetar a qualidade de vida dos pacientes ao causar desordens psicológicas e interferir na vida privada e profissional. As pessoas afetadas pelo distúrbio se sentem mal com elas mesmas, evitam olhar e conversar com os outros e vão se isolando, com medo de enfrentar a rejeição e as brincadeiras de colegas e amigos. Além disso, a angústia causada pela doença também é responsável por agravar a situação. Suar em demasia pode provocar consequências estéticas, pessoais, psicológicas e profissionais ao paciente.
A transpiração excessiva nas mãos causa problemas pessoais, como a dificuldade em dar as mãos para o parceiro e também afeta a capacidade da pessoa em praticar alguns hobbies, como tocar instrumentos e escrever no computador.
O suor nas axilas causa mau cheiro e o aparecimento das incômodas 'pizzas' nas camisas.
Além do mau cheiro, a hiperidrose nos pés pode causar infecções bacterianas e micoses. O surgimento de um eczema na região também pode ser favorecido pela transpiração excessiva.
Estresse, angústia, fadiga, medo e estados de choque psicológico são alguns dos fatores que podem agravar a condição do paciente com hiperidrose.
Veja nesta dica algumas formas de combater e prevenir casos de transpiração excessiva.
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