O látex, material utilizado na fabricação de preservativos, possui algumas desvantagens. Além de pessoas alérgicas ao contato com a borracha, espermicidas ou lubrificantes usados nas camisinhas, a dificuldade para descartar os preservativos de maneira ambientalmente correta fez com que a principal empresa do ramo lançasse camisinhas biodegradáveis.
A indústria de preservativos já inovou em muitos aspectos. Atualmente, é possível encontrar em farmácias camisinhas com os mais variados sabores (chocolate, morango, menta) e modelos (lubrificados, com maior sensibilidade, ultrafinos, mais resistentes, rugosos). No entanto, muito se critica os preservativos pela impossibilidade de reciclá-los. Por conta disso, a Trojan, empresa que desde 1921 lidera a produção de preservativos no mundo, lançou no mercado o primeiro modelo biodegradável de camisinhas.
O novo produto, que ainda não tem data para ser lançado no Brasil, é elaborado a partir de membranas animais, principalmente de ovelhas, garantindo que possam ser reciclados e que se biodegradem na natureza em tempo muito menor do que o das camisinhas convencionais.
A grande desvantagem dos preservativos biodegradáveis é que eles não protegem o indivíduo contra doenças sexualmente transmissíveis. Por conta disso, o público-alvo desse novo modelo de camisinhas são casais monogâmicos que não pretendam ter filhos.
Seja biodegradável ou não, a maneira correta de descartar preservativos é na lixeira e nunca pelo vaso sanitário. Dê um nó na camisinha após o uso e descarte envolta pela embalagem ou em outro papel qualquer.
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