A elefantíase, também chamada de filariose, é uma doença parasitária que afeta a circulação linfática. Essa condição é provocada pelo Wuchereria bancrofti.
A elefantíase é causada pelo W. bancrofti, transmitido por meio da picada de alguns mosquitos, tais como Aedes aegyti, Anapholes e Mansonia. O parasita inoculado promove uma reação inflamatória nos vasos linfáticos, fazendo com que o membro afetado fique muito dilatado - semelhante à pata de um elefante. O agente causador se multiplica dentro da pessoa, gerando sintomas que evoluem lentamente e podem confundir o diagnóstico.
Esse mal é diagnosticado com base nos relatos do paciente, bem como com a realização de um exame de sangue para confirmação da presença do parasita.
Os sintomas da elefantíase podem surgir de um mês até dez anos após o paciente sofrer a picada do inseto. As manifestações mais comuns da doença são febre elevada, dor de cabeça, dor muscular, asma, reações alérgicas, intolerância à luz, coceira, pericardite e linfedema dos braços, pernas, mamas ou escroto.
Quando o mosquito ou mosca pica uma pessoa, a larva presente no inseto é transmitida à pessoa e se instala na corrente linfática. Essa é a única forma de transmissão da doença, que não pode ser passada de uma pessoa para outra.
A elefantíase não é contagiosa, porém, se um mosquito picar alguém infectado, pode se contaminar e contaminar outras pessoas com a sua picada.
A elefantíase é tratada com medicamentos como dietilcarbamazina ou albendazol. Em alguns casos é necessária uma cirurgia para correção de problemas de que possam ter surgido no sistema linfático.
Usar mosquiteiro para dormir, telas em janelas e portas e evitar deixar água parada são algumas das medidas recomendadas para evitar a elefantíase.
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