A eritropoetina (EPO) é um hormônio que estimula a formação e o crescimento dos glóbulos vermelhos. Ela é produzida, na maior parte das vezes, pelos rins e é secretada em caso de baixa da concentração do sangue arterial em oxigênio, da diminuição dos glóbulos vermelhos ou por um aumento das necessidades de oxigênio.
Em algumas patologias renais como os tumores do rim, a eritropoetina é secretada em excesso e gera concentração muito alta de glóbulos vermelhos no sangue podendo ser responsável por tromboses, pois torna o sangue muito viscoso e dificulta sua circulação. Em caso de insuficiência renal, o déficit de eritropoetina pode ser combatido por reposição hormonal com EPO sintética.
Este hormônio também é utilizado por atletas de diferentes modalidades para aumentar a quantidade de oxigênio levada aos músculos e melhorar a performance esportiva. Por conta deste papel, a eritropoetina faz parte do rol de substâncias proibidas pela Agência Mundial Anti-Doping (Wada, na sigla em inglês). Em janeiro de 2013, o ciclista estadunidense Lance Armstrong, hexacampeão da Volta da França, admitiu uso de EPO e foi banido do esporte.