Os gêmeos xipófagos - ou siameses - são gêmeos que nascem colados um ao outro devido a uma mutação genética. Essa condição é rara e acontece em um em cada 100 mil nascimentos.
Os gêmeos siameses são originários da fecundação dupla de um óvulo, bem como de outras alterações, que impedem a formação de dois corpos separados.
Os gêmeos siameses podem ser unidos pelo tronco ou pela cabeça, porém, na maioria dos casos, cada um tem seus órgãos funcionamento corretamente. Nesse caso, uma cirurgia para separá-los é a solução mais indicada. Caso compartilhem órgãos como fígado, coração ou pulmão, a cirurgia para separá-los não é permitida, já que um dos dois morrerá.
Os gêmeos siameses são resultado de uma alteração genética que ocorre no início do gravidez e essa mutação pode ser identificada logo na primeira ultrassonografia.
O termo gêmeos siameses surgiu por conta dos irmãos Chang e Eng. Os gêmeos nasceram em 1811 em uma região onde hoje se situa a Tailândia e que na época recebia o nome de Sião. Unidos apenas por uma pequena porção do tronco, os dois compartilhavam o fígado e foram descobertos por um empresário estadunidense que os levou ao país onde foram apresentados em circos.
Gêmeos siameses que não passaram por cirurgias de separação morrem com, no máximo, horas de diferença. O tempo se reduz de acordo com os órgãos compartilhados pelos irmãos. Quando eles dividem o coração, a morte se dá praticamente ao mesmo tempo.
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