a psicose paranoica é uma forma de psicose, ou seja, um transtorno mental caracterizado por uma modificação do sentido das realidades geradoras de um delírio (ideias e discursos que diferem dos fatos objetiváveis). Na paranoia, o delírio é centrado sobre um tema de persecução, e da mulher, principalmente afetada neste tipo de psicose, interpreta de maneira errônea os fatos. A psicose paranoica implica uma desregulagem do pensamento e um falso julgamento onde o doente não está consciente. Uma depressão ligada a essa síndrome pode causar um suicídio ou uma passagem ao ato como o assassinato de perseguidor. Esse tipo de síndrome aparece na adolescência ou no início da idade adulta. Distinguimos diferentes formas de psicoses paranoicas entre as quais o delírio de ciúmes, o delírio de interpretação, a erotomania ou delírio de reivindicação.
as psicoses paranoicas têm como pontos comuns:
De acordo com o subtipo da psicose paranoica, os sintomas variam:
Entre os riscos dessas psicoses paranoicas, os de agressão principalmente, geralmente a pessoa identificada como perseguida, ou os de autoagressão podendo levar ao suicídio. Além disso, drogas ou álcool são consumidos para enfrentar esses delírios e um isolamento psicossocial se instala e se agrava progressivamente.
o diagnóstico da psicose paranoica crônica será estabelecido após um certo número de entrevistas psiquiátricas. Não é necessário realizar exames complementares mesmo se uma análise sanguínea e às vezes uma imagem cerebral são realizadas para eliminar uma patologia orgânica.
a psicose paranoica crônica se trata por uma combinação de medicamentos, principalmente neurolépticos, antipsicóticos, ansiolíticos, e um acompanhamento através de uma psicoterapia. Enquanto isso o tratamento é raramente tomado corretamente, já que o paciente não acha que ele possui nenhum problema. Os tratamentos médicos são tomados pela vida inteira. Nos casos mais graves, uma hospitalização é considerada.