Os calores da menopausa são provocados por modificações hormonais que a mulher passa ao entrar neste período da vida. Na menopausa, a produção de estrogênio cai de maneira acentuada, o que desajusta os mecanismos orgânicos de regulação da temperatura corporal. Difíceis de erradicar, os calores tendem a se prolongar por três a cinco anos após o fim das menstruações, sempre surgindo de modo irregular. Cerca de 70% das mulheres na menopausa sofrem com os calores.
Os calores são considerados normais em mulheres na menopausa. O médico deve buscar descobrir suas causas quando a mulher segue menstruando. Nesse caso, a dosagem hormonal deve ser feita pois há risco de doenças na hipófise e tireoide, glândulas que secretam hormônios sexuais.
Os calores da menopausa se manifestam normalmente com sensações de calor intenso e suor excessivo no rosto e colo. Eles tendem a aparecer e passar de maneira súbita. Os calores também podem causar vermelhidão pelo corpo e, raramente, tontura. Eles ocorrem com maior frequência durante a noite.
O tratamento mais prescrito contra os calores da menopausa são de reposição hormonal para combater o déficit hormonal provocado pelo fim da atividade dos ovários no fornecimento de estrogênio e progesterona para o organismo. Mulheres que já sofreram com câncer de mama e trombose não podem passar por esse tratamento.
Os calores da menopausa podem ser evitados ou ter seus efeitos reduzidos como uma alimentação equilibrada, redução do consumo de álcool, tabaco, café e refrigerantes. Evitar situações de estresse e exposição excessiva ao calor também auxiliam no combate aos calores da menopausa.
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