Esquizofrenia

A esquizofrenia é um transtorno que afeta o funcionamento do pensamento. As ideias se tornam confusas, em desacordo com os fatos objetivos e a percepção da realidade se torna completamente alterada. O delírio psicótico é um delírio crônico ligado ao desenvolvimento de uma psicose pelo sujeito. A pessoa afetada se desconecta da realidade, sua percepção da vida cotidiana é alterada, seus julgamentos são errôneos e o paciente fica completamente inconsciente do transtorno que ele apresenta. Distinguimos na psiquiatria atual dois grandes tipos de psicoses crônicas: a esquizofrenia e os delírios crônicos não esquizofrênicos.

Sintomas da esquizofrenia

A esquizofrenia se manifesta pela associação de uma síndrome dissociativa, ou seja, uma alteração conjunta dos funcionamentos comportamentais, afetivos e intelectuais, e de um delírio paranoide. O delírio paranoide é caracterizado geralmente por um sentimento de perseguição. Os mecanismos são diversos: ilusões, alucinações ou interpretações. A evolução se faz por meio de uma perda progressiva de contato com a realidade.

Outros tipos de delírios crônicos são a paranoia centrada sobre o tema da perseguição, que reagrupa principalmente os delírios passionais (delírios de ciúmes, erotomania - impressão de ser amado); a parafrenia, ideias delirantes fantásticas mas com conservação da lucidez; psicose alucinógena crônica, essencialmente baseada sobre alucinações.

Diagnóstico da esquizofrenia

O diagnóstico de esquizofrenia se baseia sobre o exame psiquiátrico, que deve ser feito por um psiquiatra. Os critérios principais dos exames são a coerência do discurso, temática dos delírios, variações de humor, sintomas dos delírios (alucinações auditivas, visuais, olfativas), participação afetiva do paciente e comportamento do paciente.

Tratamento da esquizofrenia

Em um quadro psiquiátrico, tratamentos à base de medicamentos podem ser colocado em prática, com uso de antipsicóticos, neurolépticos e reguladores de humor. Os tratamentos são prescritos por longa duração, geralmente para a vida inteira. O complemento com sessões de psicoterapia é geralmente necessária. Alguns portadores de esquizofrenia não podem viver sozinhos e devem se manter internados em clínicas.

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