as litíases, também chamadas de cálculos, são acúmulos de substâncias que formam uma espécie de massa sólida. Esses acúmulos podem se encontrar principalmente nas vias biliares quando a bile é sobrecarregada de colesterol, mas também nas vias urinárias. Os cálculos no aparelho urinário podem ser de diferentes naturezas, essencialmente o oxalate de cálcio, mas também o ácido úrico ou os fosfatos de cálcio. Os cálculos podem ser evacuados espontaneamente pelas vias naturais, mas ele podem ás vezes obstruir um tubo e causar uma tensão nas vias situadas acima do obstáculo pelo acúmulo da urina que não pode mais se evacuar. Na maioria dos casos, a litíase urinária vai bloquear a uretra, tubo que leva a urina dos rins para a bexiga. O risco de surgimento de litíase renal é aumentado pelo consumo excessivo de alguns alimentos como o chocolate, as carnes, os frios, os laticínios...
a litíase renal pode não ser responsável por nenhum sintoma. É quando ela obstrui uma parte das vias urinárias que ela se torna a causa de sinais clínicos que correspondem a uma crise de cólica nefrática:
Ás vezes, após o tratamento das dores, essas desaparecem e não voltam mais, traduzindo a eliminação natural do cálculo quando ele é pequeno. No caso contrário, a crise continua ou se repete.
o diagnóstico é feito após:
O objetivo inicial do tratamento da litíase é amenizar as dores. Para isso, se faz geralmente uso, por via intravenosa, de anti-inflamatórios como o ibuprofeno e anti-espasmódicos como o floroglucinol, ás vezes morfina em caso de dores muito graves. Se o cálculo não se evacua espontaneamente e é encontrado nas vias urinárias, ele será retirado, de acordo com sua aparência, por litrotritite extracorporal, uma técnica que desmembra os cálculos com uma onda de choque utilizada no exterior do corpo, ou uma ureteroscopia que passa diretamente pelas vias naturais. Última opção, a intervenção cirúrgica que se utiliza para alguns tipos de cálculos.