O vírus da imunodeficiência humana (HIV) pode ser transmitido durante uma relação sexual sem proteção ou por via intravenosa, nos casos de compartilhamento de seringas por consumo de drogas ou transfusão de sangue. Mulheres infectadas também podem transmitir o vírus para o feto ou durante a amamentação.
Sangue, esperma, secreções vaginais, placenta e o leite materno são as vias de transmissão do HIV. Por outro lado, saliva, ar ou contatos direitos com infectados não são capazes de transmitir o vírus da Aids. O uso comum de copos, talheres e demais objetos também não permite a propagação do HIV.
O HIV se inscreve no rol das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Apenas uma relação sexual sem uso de preservativo ou outra forma de proteção já é capaz de transmitir o HIV. No entanto, algumas modalidades de sexo, principalmente o sexo anal, têm maior propensão a ocasionar o contágio do vírus que outras.
Uma pessoa pode estar infectada com o vírus HIV e não apresentar nenhum sintoma. Esse período assintomático pode se prolongar por meses ou mesmo anos. Nesses casos, também é possível ocorrer transmissão do vírus para um parceiro. Por conta disso, é importante que uma pessoa que usa drogas ou manteve algum contato sexual desprotegido realizar o teste de HIV para confirmar que não porta o vírus. O teste rápido de HIV está disponível de graça nos postos de saúde da rede pública.
O principal fator de risco do HIV é a prática de sexo desprotegido. O risco aumenta no caso de homens que se relacionam com outros homens pois a possibilidade de transmissão é maior no sexo anal já que a região do ânus é altamente vascularizada e apresenta maior risco de lesões e feridas. Além disso, pessoas com lesões cutâneas ou nas mucosas correm maior risco de contrair o HIV pelas chances maiores de o vírus penetrar na corrente sanguínea. Por questões de probabilidade, relações sexuais com parceiros múltiplos também representa um fator de risco para a transmissão de HIV.
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