O exame Papanicolau faz parte do exame pélvico da mulher realizado por um ginecologista durante consulta de rotina. Este exame tem como objetivo tentar detectar de forma precoce possíveis mudanças nas células cervicais do colo do útero. Habitualmente, o exame Papanicolau deve ser feito uma vez por ano por mulheres com vida sexual ativa ou a partir dos 18 anos.
Durante um exame ginecológico, o médico utiliza um espéculo (objeto que aparece na imagem acima) para conseguir abrir o canal vaginal da mulher e poder realizar as coletas necessárias. Na sequência, utilizando uma espécie de cotonete, o ginecologista retira algumas células do colo do útero da mulher. Esta amostra será depois analisada para observação de possíveis alterações.
Na grande maioria dos casos, o exame Papanicolau não provoca nenhum tipo de dor ou incômodo na mulher. Porém, ter dor durante a realização do exame não representa risco maior de que algo esteja errado.
O exame Papanicolau é capaz de observar possíveis alterações nas células do colo do útero da mulher e, desta forma, obter diagnóstico de um câncer de colo do útero. Vale destacar, porém, que nem toda mudança nestas células indica câncer, mas garante que o ginecologista peça outros exames e realize o acompanhamento deste quadro. Por outro lado, o exame Papanicolau não é capaz de detectar presença do vírus HIV ou diagnosticar outras doenças sexualmente transmissíveis, como a gonorreia e a clamídia.
A análise da amostra celular retirada do útero da mulher vai revelar se as células do cérvix estão normais ou apresentam alguma forma de alteração. Existem cinco classificações de resultado do exame Papanicolau. Veja aqui o que cada uma delas significa.
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