Chamada tecnicamente de presbiacusia, a perda auditiva com o envelhecimento muitas vezes ocorre de forma insidiosa e inicialmente passa despercebida. É um problema muito comum que atinge mais de dois terços das pessoas com mais de 65 anos de idade.
Um sinal precoce de presbiacusia é ouvir de forma equivocada com frequência. Uma próxima etapa da manifestação do problema é a dificuldade de ouvir uma conversa em um ambiente barulhento, como um restaurante ou em uma reunião de família. Os sons soam como se estivessem amortecidos e a pessoa que sofre de presbiacusia muitas vezes compreende as palavras de maneira diferente ou pensa que certas palavras foram mal pronunciadas ou faladas muito baixo.
As pessoas afetadas geralmente pedem aos interlocutores para repetir o que disseram. Elas também costumam ajustar o volume da televisão e do rádio para que possam ouvir claramente os sons. As pessoas saudáveis vão considerar o volume geralmente demasiado alto.
No caso de suspeita da perda auditiva, um otorrinolaringologista deve ser consultado. Ele é o profissional capacitado para diagnosticar e tratar doenças relacionadas aos ouvidos, nariz e garganta.
O uso de um aparelho auditivo pode melhorar a vida de milhões de pessoas idosas com deficiência auditiva. Em alguns países, os custos são cobertos pelo plano de saúde. O reembolso depende dos seguintes fatores: idade, a natureza e o grau de deficiência e o modelo do aparelho auditivo. No Brasil, na maioria dos casos, o paciente precisa arcar com os custos do tratamento.
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