Estenose do canal lombar: sintomas e diagnóstico

Estenose do canal lombar, também chamada de claudicação intermitente, é uma condição que produz dor muito intensa localizada na panturrilha quando a pessoa caminha. Esse problema afeta principalmente os idosos. Estima-se que 13% dos maiores de 60 anos tenham a condição.

Dor é causada por aterosclerose

A claudicação intermitente é a manifestação mais comum da aterosclerose das pernas. Este é um bloqueio das artérias causado por placas de colesterol que impedem o fluxo de sangue e, portanto, evitam que o oxigênio alcance o músculo.

Dores musculares intensas

Os músculos de pessoas com sofrem deste transtorno fazem esforço 10 vezes maior quando se deslocam do que quando em repouso, ou seja, a dor ocorre quando o paciente caminha e desaparece com o repouso. Além disso, a síndrome aumenta a probabilidade de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.

Distância de caminhada

O desconforto nas pernas começa a aparecer a partir de uma certa distância caminhada, que varia de acordo com o grau de aterosclerose, o ritmo de caminhada ou inclinação do terreno. Alguns pacientes podem caminhar 300 metros sem problemas, enquanto outros só conseguem caminhar 100 metros.

Fatores de risco da estenose do canal lombar

Tanto o tabagismo quanto um estilo de vida sedentário podem levar a uma estenose do canal lombar, assim como a diabetes, hipertensão, obesidade e alto índice de colesterol LDL.

Diagnóstico da estenose do canal lombar

Em primeiro lugar, deve-se revisar a história clínica do paciente, realizando uma anamnese. Depois de um exame físico completo, o pulso é medido nas diferentes partes do corpo afetadas. Em seguida, é realizado exame doppler e ultrassonografia para avaliar o grau de oclusão. Uma angiografia permite visualizar os vasos com um meio de contraste para a localização exata do bloqueio. Este teste deve ser realizado sempre que o paciente precisar realizar uma cirurgia.

Tratamento da estenose do canal lombar

O tratamento da estenose do canal lombar é feito em primeiro lugar com a eliminação de fatores de risco, ou seja, com a interrupção do tabagismo e uso de medicamentos para controle do colesterol e da hipertensão. Além disso, outros remédios podem ser receitados para prevenir quadros de trombose. Por fim, a realização de sessões de fisioterapia é altamente recomendada para que, aos poucos, o paciente possa voltar a realizar atividades físicas de baixa e média intensidade. Por se tratar de doença que afeta principalmente os idosos, a busca por exercícios de alta intensidade não é comum.

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