O acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral ou acidente vascular encefálico, ocorre quando um ou mais vasos que conduzem sangue até o cérebro se entopem ou rompem, provocando paralisia da área que ficou sem irrigação sanguínea.
O acidente vascular cerebral pode ser do tipo isquêmico, quando há entupimento dos vasos que conduzem o sangue ao cérebro, ou hemorrágico, quando há um rompimento do vaso, provocando um sangramento no cérebro.
Como vimos acima, são as causas do AVC que determinam seu tipo. Desta forma, as causas de um acidente vascular cerebral são entupimento de um dos vasos que levam sangue até o cérebro ou hemorragia interna por rompimento de um vaso.
Os sintomas do acidente vascular cerebral incluem perda ou redução da força no rosto, braço ou perna de apenas um lado do corpo, bem como sensações de formigamento, perda da visão, alteração na fala, vertigem, instabilidade e dores de cabeça fortes e sem causa aparente.
Após o diagnóstico, o tratamento do acidente vascular cerebral dependerá da gravidade do caso. Depois de ser medicado, o paciente será tratado por uma equipe multidisciplinar, formada por fisioterapeutas, médicos e até psicólogos, dependendo das sequelas deixadas pelo AVC], um dos maiores incapacitantes no mundo, além de ser uma grande causa de mortes.
A pessoa que sofre um acidente vascular cerebral pode ter sequelas leves ou graves, tais como alterações cognitivas e comportamentais, dificuldades de fala, paralisia de um dos lados do corpo, depressão e imobilidade. Tudo depende do tempo entre diagnóstico e atendimento do AVC. Quanto menor o tempo, menor a possibilidade de lesões graves e permanentes.
É difícil falar em cura de um acidente vascular cerebral já que ele se trata de um episódio que ocorre a um indivíduo por conta de uma série de fatores. No entanto, é possível que um paciente sofra um AVC e não apresente sequelas ou outros problemas após o período de internação. Para isso, o mais importante é que o atendimento em ambiente médico se dê o mais rapidamente possível após o início dos sintomas.
Embora algumas pessoas tenham maior tendência a sofrer um AVC, especialmente com o avanço da idade, alguns fatores que aumentam o risco de acidente vascular cerebral podem ser tratados. Hipertensão arterial, diabetes, doenças cardíacas, uso de anticoncepcionais hormonais, bebidas alcoólicas, tabagismo, obesidade e sedentarismo são fatores de risco que podem ser combatidos com tratamento adequado, alimentação correta e prática de exercícios.
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