A desidratação se define como o momento em que o corpo usa ou perde mais líquido do que o ingerido, fazendo com que funções normais sejam prejudicadas.
A desidratação leve e moderada gera sintomas como boca seca, sonolência e cansaço, sede, diminuição da produção da urina, dor de cabeça, prisão de ventre, tonturas e vertigens. Já a desidratação severa gera preguiça e sonolência, irritabilidade e confusão, bocas e membranas secas, pouca urina, olhos fundos, pele sem elasticidade, pressão arterial baixa, batimento cardíaco rápido, febre e, em casos mais graves, inconsciência.
A desidratação pode ser causada por diversos fatores, especialmente sudorese, febre, vômito ou diarreias em excesso, incapacidade de ingerir comida e água apropriadamente, falta de acesso a água e lesões na pele ou infecções. O consumo exagerado de bebidas alcoólicas também pode levar a quadros de desidratação severos, muitas vezes exigindo cuidados médicos.
Bebês e crianças são mais vulneráveis à desidratação por conta do seu baixo peso e maior índice de diarreias. Por isso, merecem cuidado redobrado. É fundamental que os pais e pessoas próximas estejam atentas aos sinais da desidratação nas crianças pequenas, muitas delas sem condições de externar o que estão sentindo. Entre os principais sintomas da desidratação em bebês estão pele e boca seca, com lábios rachados, choro sem lágrimas e maior irritação.
Pessoas com mais de 60 anos também fazem parte do grupo de risco para desidratação. Em muitos países do Hemisfério Norte, verões com temperatura acima do normal provocam a morte de muitos idosos por desidratação. A abordagem mais correta contra a desidratação em idosos é a prevenção. Em dias de muito calor, ofereça líquidos ao longo de todo o dia e deixe as bebidas que o idoso mais gosta ao seu alcance. Além disso, estimule o consumo de frutas aquosas, como laranja e melancia, que também evitam a desidratação. Se os sintomas do problema surgirem, procure um médico.
Um adulto saudável normalmente consegue combater a desidratação apenas com a ingestão de líquidos como água ou bebida isotônica. Caso hajam sintomas mais importantes, como sede excessiva, falta de urina, tonturas e confusão, procurar ajuda médica é fundamental, especialmente se o paciente for um bebê ou idoso.
Casos graves de desidratação podem levar o paciente à morte se houver demora no tratamento. Por isso, é fundamental que bebês, crianças e idosos desidratados sejam levados ao médico para tratamento rápido e mais eficiente. Em adultos saudáveis, os riscos são menores, mas casos graves, especialmente os que envolvam perda momentânea de consciência ou que se mantêm por dois ou mais dias, também devem ser comunicados a um médico.
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