A conização do colo do útero é um procedimento cirúrgico que retira um pedaço em forma de cone do tecido uterino para realização de uma biópsia em casos de câncer do colo do útero. Além de diagnóstico, a conização também pode tratar alguns casos de câncer. A cirurgia é feita com anestesia local ou geral e dura cerca de 30 minutos para ser finalizada.
Em mulheres com câncer do colo do útero em estágios iniciais, a biópsia por conização é capaz de se converter em método de tratamento e eliminar todas as células cancerígenas, garantindo boas chances de recuperação da paciente.
Existem duas formas de realização da conização: com uso de bisturi ou por cirurgia de alta frequência (CAF). Neste caso, um fio de alta frequência e baixa voltagem é inserido por via vaginal e efetua o corte necessário no colo do útero da mulher. Sua ação é menos invasiva e perigosa do que a conização com bisturi, assim como o risco de complicações.
Em muitos casos, mulheres com câncer do colo do útero se tornam inférteis após o tratamento. Porém, o caráter pouco invasivo da conização garante chances bem maiores da mulher continuar podendo engravidar após realizar esta forma de tratamento.
Um leve sangramento nos dias seguintes à conização é normal e até mesmo esperado. Para contê-lo, basta utilizar um absorvente externo. Porém, se houver sangramento de maior volume ou outras ocorrências, como corrimento vaginal e febre, o médico deve ser consultado para analisar alguma possível complicação.
Além da observação de quaisquer complicações, o pós-operatório da conização deve ser feito com base em bastante repouso por parte da mulher, de preferência por cinco a sete dias. A recuperação total se dá passado um mês do procedimento e relações sexuais devem ser evitadas por um prazo de até seis semanas de acordo com a indicação do médico ginecologista.
Foto: © Sviatlana Sheina - Shutterstock.com
Siga o CCM Saúde no Twitter