A insônia é o distúrbio do sono mais frequente e afeta cerca de 20% da população. A condição se caracteriza pela dificuldade do paciente em dormir, por acordar seguidas vezes durante a noite e pela sensação, pela manhã, de que o sono não foi reparador. A insônia atinge mais as mulheres e idosos. Em geral, a insônia começa a se manifestar entre os 20 e 30 anos.
A insônia tem diversas causas. Entre elas estão quadros depressivos, situações de forte estresse e ansiedade, abuso de bebidas alcoólicas, tabaco e drogas ilícitas e algumas doenças. Além disso, o histórico familiar de insônia é fator de risco muito importante para o surgimento do distúrbio.
Em geral, a insônia é dividida em três tipos: insônia transiente, que dura apenas alguns dias ou, no máximo, duas semanas; insônia intermitente, que alterna períodos de insônia com fases de sono reparador, normalmente associada a situações estressantes; e insônia crônica, detectada quando o distúrbio se prolonga por mais de três semanas.
A primeira ação de combate à insônia é a identificação de sua causa. Assim, um paciente com diagnóstico de depressão, por exemplo, deve fazer uso de medicamentos antidepressivos enquanto aqueles com dependência em cigarro devem reduzir ou interromper o consumo de tabaco. Além disso, o uso de remédios para dormir também é recomendado em muitos casos.
Essas drogas devem ser utilizadas com bastante cuidado, moderação e de acordo com a prescrição médica, tendo em vista o risco de o paciente desenvolver dependência e a ocorrência de outros efeitos colaterais importantes.
Algumas práticas podem auxiliar no combate à insônia, tais como alimentação leve durante a noite, não consumir energéticos, café e outras bebidas à base de cafeína perto da hora de deitar e acompanhamento psicológico com um profissional especializado. Técnicas de relaxamento, como a meditação, e de recondicionamento, como o uso da cama apenas para dormir e manter relações sexuais, também podem ser bastante úteis.
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