A disfasia é um transtorno da comunicação verbal. Ela afeta a expressão (disfasia expressiva), a compreensão oral (disfasia da recepção) ou pode, ainda, combinar os dois. Esse transtorno afeta as crianças, principalmente os meninos, e surge durante a aprendizagem.
A disfasia surge por uma disfunção cerebral na área da linguagem, causando transtornos importantes de expressão verbal e compreensão oral. É fundamental que a disfasia seja diferenciada da afasia, termo utilizado para descrever as mesmas dificuldades, mas em um contexto em que não há problema antecedente. Em geral, surge principalmente após um acidente vascular cerebral (AVC).
Os sinais que indicam presença da disfasia são aprendizagem tardia da linguagem e longo período de silêncio, discurso pouco estruturado, transtornos da fonação com palavras incompreensíveis, falta de vocabulário, transtornos da sintaxe, compreensão dificultada, dificuldades escolares, transtornos da concentração ou cognitivos, com retardo psicomotor.
É necessário consultar um médico ao surgirem os primeiros sinais de disfasia. Ele efetuará um exame e poderá realizar entrevista com a família para conhecer a criança e seu desenvolvimento. Um exame de ouvido, nariz e garganta é aconselhado para buscar transtornos auditivos. Também é aconselhado fazer exames complementares com testes psicológicos e psicomotores. Se for descartado um transtorno de origem orgânica, um ortofonista poderá ser consultado. Ele submeterá a criança a testes de compreensão léxica e sintáxica e de expressão.
O tratamento ideal para a disfasia são sessões de reeducação com um fonoaudiólogo ou ortofonista. Além disso, o envolvimento da família é crucial para o sucesso do tratamento. A escola também deve ser informado da situação para que professores e funcionários possam atuar para resolução do problema.
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