A passiflora nada mais é do que a flor do maracujá, originária do sul dos Estados Unidos, na América do Norte. Com diversas propriedades, ela é amplamente utilizada como planta medicinal.
A passiflora é uma planta medicinal pertencente à família Passifloraceae. A grande maioria dessas plantas são trepadeiras; algumas são arbustos e, outras, herbáceas que dão origem ao maracujá. As variações mais conhecidas são Passiflora edulis (maracujá azedo), Passiflora alata (maracujá doce) e Passiflora incarnata (maracujá).
A passiflora é receitada para tratar quadros leves de ansiedade e insônia. Por ser um calmante natural, gera um efeito sedativo e tranquilizante quase sem reações colaterais. Sua ação é resultante da composição de flavonoides como a crimina e a benzoflavona que, combinadas com alcaloides, geram efeito depressor no sistema nervoso central, induzindo ao relaxamento.
Uma versão prática e fácil de ingerir da passiflora é em comprimidos. Em geral, a recomendação é ingerir 2 cápsulas de 6,4 mg duas a três vezes ao dia, de acordo com a recomendação médica. O limite máxima diário de comprimidos de passiflora incarnata é de seis unidades.
A passiflora também pode ser consumida na forma de gotas, tintura (prescrita por um médico) ou chá. Essa infusão requer apenas 150 ml de água fervente e 1 colher de sopa de passiflora seca. O chá deve ser ingerido de uma a duas vezes por dia.
A passiflora é contraindicada para mulheres grávidas, lactantes e crianças menores de 12 anos. É contraindicado, ainda, fazer uso desse medicamento natural juntamente com outros remédios sedativos. Pessoas com hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula também não devem ingerir o medicamento.
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