A hiperglicemia em jejum corresponde a uma taxa de açúcar no sangue superior a 1,26g por litro no sangue: ela sinaliza a existência de uma diabetes açucarada.
A hiperglicemia é um problema que se manifesta pelo aumento da taxa de açúcar no sangue. Esse fenômeno se dá naturalmente após uma refeição. A utilização da glicose pelas células associada à ação da insulina permitem regular a glicemia. Ela também surge em febres, doenças de fígado ou quando o corpo está sob influência do hormônio adrenalina.
A hiperglicemia, quando for transitória, pode passar desapercebida, porém pode causar sintomas como fadiga e sonolência, sede intensa, emagrecimento e vontade frequente de urinar.
Um problema da retina (retinopatia) com a evolução para a cegueira, problemas nos rins (nefropatia) com evolução para uma insuficiência renal, males nos neurônios (neuropatia) com degeneração progressiva, problemas nas artérias que favorecem a formação do ateroma, depósito que diminui o calibre das artérias e maior susceptibilidade às infecções são consequências da hiperglicemia.
O diagnóstico de uma hiperglicemia se efetua em laboratório, por um exame de sangue que permitirá medir a taxa de glicemia. Esses exames são feitos em jejum. A partir de um determinado limiar, 1.26g por litro de sangue, é dado o diagnóstico de diabetes.
Em caso de hiperglicemia, se a pessoa for diabética, ela deve controlar de perto sua diabetes com o recurso de medicamentos ou injeções de insulina se for necessário. Também deve seguir um tratamento à base de uma boa dieta, exercício físico e a luta contra todos os fatores de riscos cardiovasculares.
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