Um em cada dois homens acredita que seu pênis não é suficientemente grande e gostaria que ele fosse maior. O desconforto por ter um pênis pequeno é chamado de Síndrome do Vestiário, em referência à timidez que esses homens sentem diante de seus amigos. Parte deles se esconde, não fica nu em vestiários e evita ir a piscinas, já que o tamanho do seu pênis representa o símbolo da virilidade para muitos homens. O tamanho do pênis em repouso não tem relação com o seu comprimento quando estiver ereto e o prazer de um homem - e de sua parceira - também não é proporcional ao tamanho do seu pênis. Por outro lado, um pênis muito pequeno é capaz de tornar insuportável a vida de um homem.
Devido à insatisfação com o tamanho do pênis, alguns homens acabam desenvolvendo um bloqueio em manter relações sexuais. Sofrem da chamada dismorfofobia, também conhecida como Síndrome de Distorção da Imagem. Cerca de 10% dos casos de dismorfofobia estão relacionados à crença de homens terem um órgão sexual pequeno. Essa obsessão costuma se iniciar durante a adolescência, quando o jovem assiste a filmes pornô e compara o tamanho do seu pênis com o dos atores em cena. Nesses casos, buscar auxílio psicoterápico é indispensável.
Em média, o tamanho do pênis ereto do brasileiro vai de 12 a 16 centímetros.
O micropênis corresponde a um pênis que não ultrapassa 8 ou 9 cm em ereção, sem nenhuma outra anomalia associada.
O tamanho do pênis não altera a fertilidade do homem. O prazer da mulher também não está ligado ao tamanho do pênis de seu parceiro. A maioria das zonas erógenas femininas fica a poucos centímetros da entrada da vagina. Portanto, o acesso a essas zonas, bem como ao ponto G, não depende do tamanho do pênis.
Desejo de alguns homens, a cirurgia de aumento do pênis, uma das mais frequentes no ramo da cirurgia plástica, não causa problemas de ereção e também não possui ação direta sobre o desempenho sexual do homem. Há dois tipos de cirurgia possíveis: uma de alongamento do pênis e outra de aumento da circunferência do órgão.
Nesta modalidade, o cirurgião efetua uma pequena incisão na base do pênis para permitir que ele avance um ou dois centímetros. Às vezes, após a intervenção, é possível observar que o pênis se torna levemente curvado para baixo. A cirurgia peniana só é feita sob condições específicas e é realizada em uma porcentagem baixa de homens.
A circunferência do pênis é medida antes e depois da cirurgia. Nesse procedimento, o cirurgião injeta gordura sob a pele do órgão, normalmente retirada do abdômen, coxa ou púbis do paciente. Essa intervenção, que pode alongar o pênis em repouso em um ou dois centímetros, não aumenta a rigidez do órgão. O homem que realiza essa cirurgia deve saber que algumas irregularidades na superfície do pênis poderão ser observadas. A cirurgia é feita sob anestesia geral e demora cerca de duas horas. O paciente recebe alta no mesmo dia da operação e pode retomar sua vida sexual de 10 a 15 dias após o procedimento. Em algumas ocasiões, pode ser necessária uma nova injeção de gordura quando a utilizada na primeira oportunidade é dissolvida pelo corpo.
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