A dieta mediterrânea é um regime alimentar típico de alguns países e regiões banhadas pelo Mar Mediterrâneo. Entre outros, destacam-se Itália, Grécia, Portugal, Espanha, Croácia e Marrocos. A dieta é rica em verduras, legumes, frutas frescos e secos (nozes, amêndoas, avelãs), peixe, derivados do trigo e azeite de oliva.
O café da manhã é a refeição decisiva em qualquer regime, especialmente na dieta mediterrânea. Ele deve ser completo e incluir leite e derivados, cereais e frutas - inteiras ou na forma de sucos naturais. No resto do dia, almoço e jantar devem ser complementados por, no mínimo, um lanche. Evite a repetição de alimentos e receitas. O consumo de vinho durante as refeições é opcional. Ele deve ser bebido com moderação e no contexto de uma alimentação equilibrada. A prioridade, no entanto, é sempre da água em relação a outras bebidas.
Coma sempre frutas frescas e hortaliças. Aos poucos, vá inserindo mais legumes e frutas secas. Também dê preferência para peixes e frutos do mar. Carne vermelha, especialmente as mais gordurosas, devem ser consumidas moderadamente. O ovo também pode ser a fonte de proteína usado em algumas refeições. Pão, macarrão, arroz e batata são alimentos básicos e devem ser consumidos. Além disso, escolha sempre o azeite de oliva para cozinhar ou temperar o prato.
Embutidos, manteiga e doces devem ser consumidos apenas de forma ocasional ou mesmo excluídos no contexto de uma dieta mediterrânea. Frituras e produtos industrializados de maneira geral também não fazem parte deste regime alimentar.
A dieta mediterrânea reduz os riscos de doenças cardiovasculares. Isso se dá pois o azeite de oliva, ingrediente fundamental nesse regime, contém ácidos graxos monoinsaturados que elevam a taxa de HDL, o colesterol bom.
O regime alimentar protege mulheres do câncer de mama, segundo trabalho da Universidade Navarra, da Espanha. Em média, a redução da incidência da doença verificada pelos pesquisadores após a adoção da dieta mediterrânea foi de 62%.
Estudo da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, também mostrou que a dieta tradicional dos países mediterrâneos é capaz de desacelerar a redução do volume cerebral e consequentemente o envelhecimento em cerca de cinco anos.
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