A masturbação é uma prática normal em todas as idades e em ambos os sexos. A frequência de masturbação varia entre os indivíduos. Alguns homens e mulheres se masturbam todos os dias, outros ocasionalmente e alguns nunca. Masturbação não causa qualquer impacto negativo para a saúde e ainda pode ser benéfica durante a adolescência como forma de meninas e meninos descobrirem mais sobre seus corpos, prazeres e gostos.
Um jovem pode se masturbar várias vezes ao dia e é durante este período que ele descobre seu corpo e sexualidade. Este é o período durante o qual a frequência da masturbação costuma ser mais intensa. Entre as adolescentes, essa taxa costuma ser menor por uma série de tabus e constrangimentos relativos à prática de masturbação por mulheres. É preciso reafirmar que a prática de masturbação por meninas e mulheres é completamente normal e saudável.
Os fatores que entram em jogo na frequência de masturbação no adulto incluem idade, desejo sexual de cada pessoa e o fato de ter ou não um parceiro ou parceira fixos. Alguns períodos da vida também deixam a pessoa com maior ou menor desejo de se masturbar. Nas mulheres, as variações hormonais decorrentes do ciclo menstrual podem levar com que algumas delas sintam maior vontade de se masturbar - e também manter relações sexuais - durante o período menstrual. Outras, de maneira oposta, têm sua libido bastante reduzida nos dias de menstruação.
Além de aumentar a consciência corporal, principalmente entre adolescentes e aqueles ainda descobrindo a sexualidade, a masturbação apresenta efeitos positivos tanto físicos quanto psicológicos. A prática reduz o estresse e a ansiedade, melhora a qualidade do sono e combate a dor pela função analgésica da endorfina, hormônio secretado quando se está excitado. Entre homens, a masturbação também é importante na prevenção do câncer de próstata.
Apesar do caráter totalmente natural da masturbação, seja entre homens ou mulheres, pessoas que se masturbam várias vezes ao dia, muito mais por necessidade física e/ou psicológica do que prazer e não conseguem se controlar podem indicar que há algum distúrbio compulsivo. Nestes casos, é importante procurar um sexólogo ou outro especialista para que seja feito um diagnóstico adequado e prescrito o devido tratamento e acompanhamento psicoterápico.
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