A síndrome de morte de súbita em lactantes (SMSL) se trata da morte súbita e inexplicável que acomete bebês de até um ano de vida. A síndrome é a principal causa de morte nessa faixa etária e, apesar dos estudos realizados nessa área, o fenômeno segue sendo imprevisível. No entanto, é possível reduzir notavelmente o risco de morte súbita. Uma ação simples e fundamental é colocar o bebê para dormir sempre de barriga para cima.
A SMSL ocorre sem aviso prévio ou sintomas e geralmente se dá em bebês aparentemente saudáveis. A maioria dos casos ocorre enquanto a criança dorme. Os bebês que sofrem morte súbita não apresentam sinais de sofrimento.
Não existe um fator de risco determinante por si só que seja suficiente para causar a morte súbita de bebês. Pelo contrário, existem certos fatores de risco que, quando se dão, podem contribuir para que um bebê em situação de risco morra pela SMSL. Por exemplo, as mortes súbitas tendem a acontecer mais durante períodos de frio. Além disso, meninos correm mais risco que meninas.
Outros fatores de risco estão associados fundamentalmente à gravidez e à mãe. Gestantes que fumam, bebem ou usam drogas trazem maiores chances de morte súbita do bebê. Além disso, os casos da SMSL são mais frequentes entre mães com menos de 20 anos, entre bebês nascidos prematuros ou abaixo do peso e também em situações de pré-natal não realizado ou deficiente.
Bebês expostos à fumaça do tabaco após o nascimento também estão sob risco, bem como aqueles que dormem na cama dos pais ou são postos de barriga para baixo na hora de dormir. Essa situação é arriscada pois, em caso de engasgo e vômito, a criança pode sufocar.
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