O misoprostol é o principal ativo de um medicamento comercialmente vendido como Cytotec, indicado para combater males de estômago e duodeno, mas que também apresenta efeito abortivo, forma na qual é mais utilizado atualmente.
Por provocar contrações uterinas, o misoprostol começou a ser utilizado como abortivo no primeiro trimestre de gestação. Atualmente, seu uso só é permitido em hospitais para os casos de aborto permitido pela legislação brasileira (risco à vida da gestante, estupro e feto anencéfalo). Criado na década de 1980, seu primeiro foi para o tratamento e prevenção de úlceras gástricas, gastrite e gastroenterites erosivas.
Este medicamento só deve ser usado com indicação do obstetra, em meio hospitalar, e de forma alguma deve ser ingerido por pessoas alérgicas ao hormônio prostaglandina, princípio ativo do produto.
Para induzir o parto, é inserido um comprimido de 25 ou 50 miligramas dentro da vagina. Isso corresponde a apenas 1/8 ou 1/4 do comprimido de misoprostol. Pode ser necessário tomar o medicamento a cada 6 ou 8 horas, segundo as indicações médicas.
Alguns efeitos notados por pessoas que ingeriram o misoprostol incluem diarreia, dor abdominal, cólica, dor de cabeça, sangramento vaginal, constipação, fadiga, febre, retenção urinária, ansiedade, sede intensa, tonturas, falta de coordenação, anemia, trombocitopenia e dificuldades de coagulação sanguínea.
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