A leucemia mieloide crônica faz parte das síndromes mieloproliferativas, doenças que se desenvolvem no tecido da medula óssea e se caracterizam pela proliferação anormal de células maduras (o que diferencia as síndromes mieloproliferativas das leucemias). A doença é rara, consequência de uma anomalia cromossômica e afeta principalmente adultos em torno de 50 anos.
Os sintomas aparecem tardiamente: anemia, infecções, hemorragias, aumento do volume do baço e fígado. É uma leucemia grave, frequentemente mortal. A suspeita da doença se dá por meio de exame de sangue com forte aumento dos glóbulos brancos e é reforçada por análise da medula após punção no esterno e confirmada pela descoberta da anomalia cromossômica. Os tratamentos dependem do estado e da evolução da doença, indo do transplante de medula óssea até a quimioterapia.