A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a cada ano 15 milhões de bebês nasçam prematuros em todo o mundo, o equivalente a 11% dos nascimentos. Partos prematuros trazem mais riscos para a criança. Ao todo, 15% das mortes de crianças de até cinco anos, ou seja, aproximadamente 1 milhão, são motivadas por complicações do parto prematuro. Além disso, o parto prematuro é a causa principal de mortes entre bebês no primeiro mês de vida.
A agência internacional de saúde atualizou em 17 de novembro, Dia Internacional do Parto Prematuro, seus conselhos para a proteção de bebês prematuros, com indicações de tratamentos e cuidados com as gestantes e os recém-nascidos.
A medida número 1 que toda gestante deve tomar é realizar o acompanhamento pré-natal completo, como forma de diagnosticar o risco aumentado de um parto prematuro, além de outras complicações que podem ser contornadas com os exames durante a gravidez.
Determinadas as chances de um parto prematuro, a mulher deve iniciar, entre a 24ª e a 34ª semana de gestação, o uso de injeções de corticoesteroides. Essa classe de medicamentos reduz os riscos de complicações em prematuros, como a síndrome de dificuldade respiratória e a hemorragia intraventricular.
Outra ação de grande importância para a prevenção da morte do bebê prematuro é a administração de antibióticos em gestantes que sofrem rompimento da bolsa que carrega o líquido amniótico. A ruptura antes da hora da bolsa traz risco de infecção neonatal. Por fim, o uso de suplementação de sulfato de magnésio reduz os riscos de futuras complicações neurológicas do bebê.
Após o nascimento, são necessários alguns cuidados especiais com o bebê prematuro além daqueles já tomados com outros recém-nascidos. A primeira medida é uma incubação especial, que garante o aporte de oxigênio necessário para o bebê, principalmente aqueles que nascem com menos de 2 kg.
Após deixar o hospital, a ação mais importante para os prematuros é mantê-los sempre aquecidos. A OMS indica que mães e pais devem adotar o método canguru, carregando o filho prematuro junto ao peito para garantir a troca de calor corporal.
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