Se o preservativo ficar preso dentro da vagina logo após uma relação sexual é preciso retirá-lo manualmente se ele estiver visível ou palpável. Caso contrário, é fundamental procurar um ginecologista de maneira urgente para que ele faça a retirada em seu consultório. Com a ajuda de um espéculo, o profissional terá uma visibilidade completa da cavidade vaginal e não haverá riscos de rompimento.
O médico ginecologista é o único habilitado a fazer a retirada do preservativo caso ele não esteja visível porque, em muitas ocasiões, o preservativo se rompe em várias pequenas partes que podem permanecer dentro da vagina caso alguma delas não seja extraída.
Ao ficar no interior da vagina, até mesmo um pequeno pedaço do preservativo pode ser encarado pelo sistema imunológico como um corpo estranho, provocando irritação, coceira e quadros inflamatórios. Além disso, uma possível contaminação da camisinha pode ser a porta de entrada de uma infecção bacteriana ou fúngica, por exemplo.
Se o preservativo ficar preso na vagina durante o período de ovulação da mulher, há chance de gravidez pois o sêmen retido no preservativo no momento da ejaculação pode ter ficado dentro da vagina. Nesse caso, é preciso proceder da mesma maneira de quando o preservativo se rompe e tomar a pílula do dia seguinte o mais rápido possível.
É preciso estar atento que tentativas de retirada do preservativo com as mãos ou outros objetos podem provocar feridas na parede vaginal e contaminações que depois desencadeiam uma infecção. É preciso retirar o preservativo o quanto antes, mas ele ficar retido na vagina durante algumas horas até a consulta com o ginecologista não traz riscos pois a vagina é uma cavidade fechada e de maneira nenhuma o preservativo poderá alcançar o útero ou o abdômen.
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