Mulheres grávidas devem limitar seus
riscos de exposição ao vírus da gripe A H1N1 pois são mais vulneráveis ao patógeno. Em caso de infecção pelo vírus da influenza, há maior risco de complicações já que a resposta imunológica de gestantes está reduzida neste período, propiciando maiores chances de desenvolvimento do micro-organismo.
Vírus H1N1 em grávidas
Em caso de
contágio do H1N1 por mulheres grávidas, há várias repercussões da infecção na saúde da gestante. Por exemplo, uma
infecção pulmonar, como a pneumonia ou similares, apresenta risco severo tanto para a mãe quanto para o feto.
A principal complicação do H1N1 - a
Síndrome Respiratória Aguda Grave - e que pode levar a morte também é ainda mais perigosa em gestantes, principalmente a partir do fim do segundo trimestre de gravidez. Por fim, a infecção pelo H1N1 pode provocar
aborto natural nos primeiros meses de gravidez ou parto
prematuro.
Prevenção do vírus H1N1 em grávidas
O conselho indispensável para evitar o contágio do vírus da gripe A H1N1 é a
higiene. Por exemplo, lavar frequente e cuidadosamente as mãos com sabão e água e/ou álcool em gel. Também é essencial
evitar contato com pessoas infectadas pelo H1N1 ou com pessoas que possam estar contagiadas, como profissionais de saúde que atuem em emergências. Evite locais públicos muito cheios.
Tratamento do vírus H1N1 em grávidas
Caso a gestante tenha entrado em contato com uma pessoa infectada ou que possa estar infectada pelo vírus H1N1 é imprescindível procurar um médico, que pode prescrever
medicamentos antivirais. Também se deve permanecer em casa por dois ou três dias após o possível contato.
Da mesma forma,
mulheres em lactância que contraem o vírus H1N1 podem tomar os antivirais sem que isso interfira na sua capacidade de dar de mamar ao bebê enquanto o tratamento está sendo feito.
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