Cigarros eletrônicos: riscos à saúde

Os cigarros eletrônicos têm a mesma forma dos cigarros convencionais e podem conter ou não nicotina. Organizações de saúde em todo o mundo consideram que eles podem ser uma medida para redução e abandono do consumo de cigarro. Porém, ele traz uma série de restrições e deve ser utilizado como método para parar de fumar após o insucesso de outros tratamentos.

Como funciona o cigarro eletrônico

O cigarro eletrônico funciona de maneira similar a um cigarro. O fumante puxa o ar e isso aciona um nebulizador. No corpo do aparelho, água misturada a substâncias químicas - com ou sem nicotina - é aquecida e transformada em vapor que será inalado pelo usuário. O cigarro eletrônico funciona com bateria e, portanto, esta deve ser recarregada habitualmente.

Cigarro eletrônico faz mal

O cigarro eletrônico contém substâncias que podem ter efeito tóxico. Por exemplo, alguns cigarros eletrônicos contêm glicol de propileno, solvente que pode causar efeitos colaterais neurológicos semelhantes ao estado de embriaguez.

Riscos para mulheres lactantes

É recomendado que mulheres amamentando evitem cigarros eletrônicos já que eles contêm substâncias tóxicas que podem ser passadas para o leite materno. Grávidas também não podem fazer uso destes cigarros.

Risco aumentado de câncer

Estudo da Universidade de Portland, nos Estados Unidos, demonstrou que cigarros eletrônicos trazem risco entre 5 e 15 vezes maior que os cigarros convencionais caso sejam aquecidos na temperatura máxima e aspirados de maneira profunda.

Cigarro eletrônico para parar de fumar

O cigarro eletrônico pode ser usado para parar de fumar. Entretanto, não se deve utilizar o produto como a primeira forma de tratamento contra o tabagismo. Outros procedimentos como o uso de adesivos e acompanhamento psicoterápico são mais eficazes e menos danosos à saúde e devem ser tentados antes de um tratamento com cigarros eletrônicos.

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CCM Saúde é uma publicação informativa realizada por uma equipe de especialistas de saúde.
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