A cetoacidose diabética é uma complicação grave que afeta principalmente pacientes que sofrem de diabetes tipo 1, mas também portadores da diabetes de tipo 2 em estágio evoluído. Saiba mais sobre esta patologia.
A cetoacidose diabética corresponde ao acúmulo de ácidos sanguíneos (cetonas) no organismo, que tem como consequência a elevação da acidez do sangue. Este aumento da concentração de ácidos é fruto da falta de insulina no sangue. Por conta disso, esta patologia pode ser a maneira de se descobrir uma diabetes de tipo 1, condição congênita. A cetoacidose diabética é compilação da diabetes que deve ser tratada de maneira urgente, pois pode levar à morte do paciente.
Além da falta de tratamento da diabetes nos casos em que o paciente ainda não sabe que tem a doença, a cetoacidose diabética também pode ser causada por injeções de insulina menores do que as necessárias, bem como aumento temporário do consumo de energia por fatores como infecções, acidentes vasculares e uso de medicamentos.
A doença se manifesta de diferentes maneiras. Os sintomas são todos ligados à elevação da acidez sanguínea e incluem desidratação mais ou menos pronunciada, fadiga, sede acentuada e boca seca, náuseas e vômito, perda de peso, confusão mental ou estado de coma nos casos mais graves. Também percebe-se aumento da frequência das micções e da quantidade da urina expelida.
Para realizar o diagnóstico, o médico procede a um questionário médico e depois um exame clínico. Nos casos de maior gravidade, o médico deverá encaminhar o paciente para hospitalização de urgência. Já nos quadros menos graves, exames podem ser prescritos, como exame de urina para detectar cetonas e glicose elevadas, exame de sangue e eletrocardiograma.
Por fim, caso o paciente não saiba ser portador de diabetes, o primeiro exame será a realização de uma glicemia capilar. Se descobrir uma taxa anormalmente elevada de açúcar no sangue, um exame completo de descoberta da diabetes e uma hospitalização serão geralmente necessários.
O tratamento requer hospitalização. O objetivo é diminuir a acidez do sangue através de injeções de insulina em intervalos regulares até a evacuação das cetonas. O tratamento da acidose diabética também inclui reidratação do paciente e acompanhamento em ambiente hospitalar.
É possível prevenir a cetoacidose diabética com um controle rígido da diabetes. Em casos de diabetes tratada, a cetoacidose diabética pode ser consequência de infecção ou patologia intercorrente, mas também ser causada por esquecimento ou erro no tratamento da diabetes. Sendo assim, é essencial medir a glicemia regularmente e não se esquecer de tomar a insulina.
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