A dor de cabeça ou cefaleia é um problema muito frequente e uma das razões mais comuns para visitas aos médicos. Elas afetam a maioria das pessoas, pelo menos uma vez na vida. Dores de cabeça afetam milhões de pessoas em todo o mundo e podem trazer uma limitação real em suas vidas diárias. As mulheres são mais propensas a ter cefaleias do que os homens.
A escolha do tratamento sintomático e preventivo deve ser realizada e monitorada por um médico, que irá decidir qual medicamento é melhor para cada paciente dependendo principalmente das características de cada um, do tipo de dor de cabeça, da frequência da mesma e suas características (causas, duração e sintomas associados).
É muito importante evitar a automedicação para prevenir o aparecimento da dor de cabeça crônica diária, que é desencadeada por abuso da medicação analgésica.
Procure ajuda: a dor de cabeça é uma doença que requer, em primeiro lugar, diagnóstico adequado. A enxaqueca não pode ser curada, mas com diferentes tratamentos, uma alta proporção de pessoas nota um alívio significativo.
Evite a automedicação: é o médico que deve decidir qual o melhor remédio para cada tipo de dor de cabeça. O uso indiscriminado de medicamentos pode tornar a dor de cabeça crônica e diária. Drogas preventivas devem ser tomadas por longos períodos de tempo e na dose recomendada para provar a sua eficácia
Reconheça os elementos que desencadeiam a dor e leve uma vida saudável, controlando a dieta, reduzindo situações de estresse, dormindo em horário regular e fazendo exercícios físicos todos os dias. É muito útil ter uma conversa com o seu médico e informá-lo dos sintomas apresentados, o tratamento recebido e o impacto da dor na sua vida familiar e social.
Alguns fatores são desencadeadores da cefaleia. Cada pessoa deve observar qual fator está relacionado com o seu problema ou se são diversos fatores. Alguns alimentos, excesso de trabalho, períodos menstruais, entre outras situações, podem provocar crises de dor de cabeça em uma pessoa.
Entre os mais comuns estão a fadiga e excesso de trabalho, viagens de carro, o estresse emocional e também o relaxamento pós-estresse (que pode acontecer após um dia/período festivo). O excesso ou a falta de sono noturno, fazer sesta, dormir durante o dia, pular refeições, fazer jejum prolongado, ter uma dieta desequilibrada também podem desencadear as crises.
Outros fatores são o exercício físico intenso: escalada, saltos, alterações de temperatura ambiente, altitude ou depressão atmosférica, ocorrência de tempestades. Também o excesso de luzes intermitentes que ocorrem quando se dirige à noite, em discotecas, ou ao assistir televisão sem luz adequada.
Nas mulheres, fatores que levam a mudança hormonal são desencadeadores, os principais são a menstruação, ovulação, contraceptivos orais, tratamentos hormonais, gravidez e menopausa.
Todos os pacientes devem saber aqueles alimentos que favorecem a ocorrência da enxaqueca, por exemplo, chocolate, queijos envelhecidos, carnes, cachorro quente, hambúrgueres, bacon, comida chinesa, comida gordurosa, laranjada, milho, ovos, leite, cebola, amendoim, abacaxi, soja, tomate, alimentos fermentados e aditivos alimentares. A ingestão de álcool e a retirada abrupta de café em consumidores muito habituais também podem causar a cefaleia.
Alguns medicamentos, como anti-hipertensivos, vasodilatadores arteriais, diuréticos e medicamentos para a asma, são desencadeadores. A interrupção súbita de um medicamento contra a enxaqueca após uso constante também pode levar ao aparecimento de crises.
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