O ataque de pânico é uma condição cada vez mais comum, e afeta milhões de pessoas em todo mundo. De acordo com sua frequência e intensidade, pode inviabilizar a vida da pessoa afetada, dificultando sua vida social e a realização profissional e pessoal.
Um ataque de pânico é considerado um transtorno de ansiedade. Os afetados sofrem um ataque de ansiedade súbita, que é acompanhado por sintomas físicos, como sudorese, tremores, taquicardia etc. Este ataque de ansiedade não é causado por uma situação verdadeiramente ameaçadora.
Um ataque de pânico é acompanhado dos seguintes sintomas: palpitações, aumento da frequência cardíaca, sudorese, rubor, dormência, formigamento, tremores, calafrios, ânsia de vômito, sufocamento na respiração, dor no peito ou no abdômen, náuseas, tonturas, desmaios, percepção anormal ou distorcida do ambiente, despersonalização (perda ou alteração da ego-consciência original e natural), medo de enlouquecer e medo de morrer.
Durante uma crise de pânico, o papel de parentes e outras pessoas que estejam por perto do paciente é tentar acalmá-lo de todas as maneiras e evitar lesões e outros machucados em caso de queda por desmaio. Além disso, deve-se acionar um médico para avaliar o quadro do paciente. O uso de calmantes pode ser recomendado.
Aproximadamente 1% a 2% da população mundial sofre de ataques de pânico. A doença é mais comum em adolescentes e adultos jovens. No entanto, crianças e idosos podem ser afetados. Os ataques de pânico podem ocorrer com frequência variável: enquanto algumas vítimas sofrem um ataque por ano, outras podem sofrer vários ataques em uma semana.
O progresso é diferente em cada pessoa: em um terço dos casos, os ataques de pânico desaparecem completamente na idade adulta. Existe uma predisposição genética para a doença. Então, ter um parente de primeiro grau com a doença, eleva em sete vezes a probabilidade de tê-la. Os ataques de pânico são frequentemente associados às fobias sociais.
Em primeiro lugar, pacientes em crise de ansiedade devem receber calmantes para controlarem os sintomas no momento exato dos ataques. No entanto, a longo prazo o tratamento é feito com medicamentos antidepressivos, bem como acompanhamento psiquiátrico e psicológico.
É difícil falar em cura do ataque do pânico nos casos em que o paciente experimenta crises durante a idade adulta. No entanto, o uso correto dos medicamentos e uma abordagem psicoterapêutica garantem o fim das crises e uma vida totalmente normal ao paciente.
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