A malária, também conhecida como paludismo, é uma doença de origem infecciosa causada pelo parasita Plasmodium. Essa patologia se transmite ao homem pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, que podem ser encontradas na África, América Central e Sudeste asiático. Uma vez no corpo, o Plasmodium se instala no fígado e nos glóbulos brancos. Existem diversos tipos deste parasita, sendo o mais comum o Plasmodium falciparum, que também é o único capaz de causar a forma grave da doença. Em geral, a infecção inicial não é muito grave, mas são suas recaídas que estão adquirem formas potencialmente mortais.
Durante a inoculação do parasita, momento em que ele penetra no organismo, a infecção se manifesta por febre elevada, dores difusas (abdominais, articulares, musculares, dores de cabeça), náusea, vômito e diarreia.
Já instalado no corpo, principalmente no fígado, o parasita pode causar acessos de malária com sintomas de aparição sucessiva. De início calafrios repentinos e com duração inferior a duas horas. Depois, febre muito alta durante algumas horas. Por fim, sudorese excessiva como em outros casos de recuperação da febre.
Esses sintomas vão surgir através de crises a cada dois ou três dias. Às vezes, condições neurológicas como convulsões ou coma fazem suspeitar de um paludismo cerebral, que pode causar rapidamente a morte. Na ausência de cuidados, a evolução se faz para a malária visceral evolutiva com febre.