Cada vez mais difundida, a prática do veganismo, ou seja, a recusa em consumir alimentos de origem animal, levanta polêmica quando combinada com a realização de atividades físicas. Para muitas pessoas, as duas práticas não podem ser associadas já que a ingestão de proteínas oriundas das carnes seria essencial para a construção de massa muscular. Essa ideia, no entanto, é mito, como veremos nos tópicos abaixo.
É verdade que para se ganhar músculos é preciso consumir proteínas. Porém, carnes vermelhas não são a única fonte de proteínas que existe. Por isso, veganos, assim como qualquer outra pessoa, deve conseguir se alimentar de maneira equilibrada, ingerindo proteínas e também vitaminas e minerais se pretendem obter massa magra.
Para isso, já que as carnes estão fora do cardápio, pessoas que praticam o veganismo devem buscar fontes alternativas dessas substâncias. E isso não é difícil. A popular combinação de arroz e feijão, isto é, a combinação de um cereal com uma leguminosa, já provê o organismo da quantidade necessária de proteínas.
Outras opções de alimentos ricos em proteínas são lentilhas e ervilhas, milho e trigo. O consumo de oleaginosas, como nozes, castanhas e amêndoas, também é altamente recomendado por seus bons níveis de gorduras, proteínas e minerais.
Além de não trazer problemas para quem deseja ganhar músculos, o veganismo também tem aspectos superiores em relação a outras dietas. Em primeiro lugar, a dieta vegana tende a apresentar aportes maiores de carboidratos, que garantem maior energia para os atletas, especialmente corredores e esportistas de resistência.
Além disso, a alimentação sem carnes costuma possuir índices menores de consumo de produtos industrializados. A chamada 'comida de verdade', composta por legumes, verduras e frutas, tem menor concentração de conservantes e outros produtos nocivos à saúde.
Foto: © Daxiao Productions - Shutterstock.com