A pneumonia é uma infecção que afeta os pulmões e pode ser provocada por bactérias ou vírus. Estes agentes infecciosos atacam os alvéolos pulmonares, pequenas bolsas que se localizam nas extremidades dos brônquios. Quando a infecção também afeta os brônquios, chamamos de pneumopatia. A forma mais comum de pneumonia é causada pela bactéria pneumococo. A gravidade da doença depende da extensão da zona pulmonar afetada, mas também do patógeno responsável pela infecção, idade do paciente e seu antecedente médico.
A pneumonia bacteriana mais frequente é provocada pelo pneumococo. Entre as bactérias causadoras da doença estão a Legionella pneumophila, Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae e Klebsiella pneumoniae.
Os vírus frequentemente responsáveis pela pneumonia são os vírus influenza e parainfluenza, o vírus sincicial respiratório e rinovírus. O vírus da gripe também pode ser responsável pelo desenvolvimento de uma pneumonia.
É raro que a pneumonia passe de uma pessoa para outra. No entanto, isso pode ocorrer em quadros de pneumonia viral e alguns tipos de pneumonia bacteriana. Tal situação é bastante incomum e não constitui grande preocupação, tendo em vista que mesmo pessoas com relação aproximada com um paciente em tratamento de pneumonia não costumam ser contagiadas.
A pneumonia pode atingir bebês de até poucos meses e seu tratamento é feito da mesma maneira que em adultos. O mais importante com relação aos bebês é prevenir a ocorrência da doença com vacinação e tratamento correto de quadros gripais ou resfriados. Além disso, é importante evitar fumar perto do bebê.
Os sintomas variam segundo a intensidade e gravidade da doença assim como de acordo com a idade do paciente. Podem ocorrer quadros de tosse, dificuldade para respirar, expectoração amarelada ou esverdeada, fadiga, diminuição da pressão arterial (hipotensão), dor torácica e febre de até 41ºC. Também é possível ocorrer situações de calafrios e unhas e lábios azulados.
O exame clínico e a auscultação do paciente orientam o médico para o diagnóstico de pneumonia. Uma radiografia torácica é também indispensável para confirmar essa hipótese. Uma análise infecciosa e bacteriológica das secreções broncopulmonares completam o diagnóstico.
Bebês, crianças, mulheres grávidas e idosos apresentam maior risco de desenvolver uma pneumonia. Por outro lado, portadores de doenças crônicas respiratórias ou cardíacas, fumantes e imunodeprimidas (com déficit imunológico) estão mais expostas à doença.
O tratamento varia conforme a causa e intensidade da pneumonia. Para aquelas de origem bacteriana, o uso de antibióticos é indispensável. Em idosos, crianças e pessoas com doenças respiratórias severas, a internação é recomendada. O tratamento também deve ser combinado com reidratação e assistência respiratória em casos mais graves.
Para evitar contrair uma pneumonia, é aconselhável manter hábitos de higiene básica, como lavar as mãos regularmente e evitar contato com pessoas que apresentam a infecção. Além disso, já há uma vacina contra o pneumococo, que é particularmente recomendada para pacientes que sofrem de doenças crônicas, como a insuficiência respiratória e cardíaca; para alcoólatras com insuficiência hepática e em pessoas com antecedentes de infecções respiratórias.
Foto: © Minerva-studio - Shutterstock.com