A serotonina é uma substância classificada como um neurotransmissor pois sua principal ação é permitir que os impulsos nervosos sejam transmitidos de um neurônio para outro. Em particular, a serotonina coordena e regula diversas emoções importantes, como humor e agressividade, além de determinar comportamentos alimentares e sexuais da pessoa.
Entre outras, as principais funções da serotonina são regular o humor, regular o sono, dar disposição, determinar a saciedade e provocar a libido sexual.
A redução dos níveis de serotonina no corpo, provocada por exemplo por uma deficiência no consumo de vitamina B6 ou exagero no consumo de proteínas, causa, entre outros fatores, fadiga, distúrbios do sono, perda de apetite, enxaqueca e dores abdominais. Além disso, a queda nas taxas de serotonina pode provocar variações intensas de humor, perda do interesse sexual e, principalmente, levar à depressão. Alimentos ricos em carboidratos, assim como um estilo de vida saudável e leve, tratam a baixa de serotonina.
O excesso de serotonina também pode ser um perigo para o paciente. A serotonina alta, que pode ser inclusive decorrente do uso de inibidores de recaptação de serotonina para tramento de depressão, causa aceleração dos batimentos cardíacos, disfunção erétil, náuseas e diarreia. Emocionalmente, essa alta da serotonina torna o paciente inquieto e predisposto a alucinações, quadros de insônia e enxaqueca.
Em geral, os alimentos que promovem o aumento da taxa de serotonina são aqueles ricos em cálcio e magnésio, tais como leite e derivados e espinafre (cálcio); feijão e amêndoas (magnésio).
Além do cálcio e magnésio, o triptofano também proporciona elevação da serotonina. Abacate, banana, beterraba e batata são alguns dos alimentos ricos em triptofanos.
O chocolate também é um alimento que promove o aumento da serotonina. Combinado com sua ação sobre a endorfina, que também melhora o humor, o doce é o favorito de pessoas em mau estado psicológico. O chocolate, no entanto, não pode servir de bengala para pessoas com baixa auto-estima ou quadros depressivos.
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