A heparina é uma molécula com ação anticoagulante sobre uma proteína do sangue. Produzida naturalmente pelo organismo por células do sistema imunológico, ela é igualmente fabricada a partir de vísceras de porco ou gado.
Administramos a heparina em casos de trombose, uma obstrução de um vaso sanguíneo, para liquidificar um coágulo. Em caso de problemas de coagulação ou patologias como hemofilia, a heparina pode ser fatal, provocando graves hemorragias.
A heparina é ministrada em casos de trombose, distúrbios relacionados e coagulação excessiva, embolia pulmonar ou do cérebro ou em casos de flebite. Pode, ainda, ser utilizada em casos de angina não estabilizada ou infarto do miocárdio em fase aguda. Pode também ser associado ao diclofenaco no tratamento de torções no tornozelo, bem como tratar celulite inflamatória, insuficiência, inflamações e outros problemas venosos.
A heparina possui diversas propriedades anticoagulantes. Ela ativa uma proteína que inibe o processo de coagulação e possui, ainda, outras propriedades ainda não exploradas terapeuticamente, tais como ação sobre o metabolismo de lipídios, ação anti-infecciosa, anti-inflamatória e antiedemas. Quando há insuficiência renal, não é necessário alterar a dose, já que essa substância é absorvida pelas células.
Os principais efeitos colaterais derivados da heparina são os relativos aos seus efeitos anticoagulantes, que elevam os riscos de hemorragia. Uma dosagem errada pode também gerar uma redução drástica da contagem de plaquetas (trombocitopenia).
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