A prolactina é um hormônio que está diretamente ligado à produção e manutenção da lactação. Sua dosagem pode ser avaliada por meio de um exame de sangue.
A prolactina é um hormônio secretado pela hipófise, glândula endócrina situada na base do cérebro. Normalmente, está presente em baixa quantidade em homens e mulheres - que não estejam grávidas. Ela aumenta por sua vez, durante a gestação, já que é a responsável pela produção do leite materno. De acordo com características fisiológicas, a taxa de prolactina no organismo pode variar.
Em gestantes, a taxa de prolactina tende a aumentar, haja vista que há o estímulo do desenvolvimento das glândulas mamárias e da lactação. Em mulheres adultas, esse valor vai até 20 nanogramas por centímetro cúbico no sangue, ao passo que, em grávidas, esses valores podem atingir 400 nanogramas. Em homens, a média é de 6 a 7 ng. Os valores também podem variar de acordo com fatores como sono, estresse ou esforço físico.
Alguns remédios podem modificar as taxas de prolactina no sangue. São eles medicamentos neurológicos, anfetaminas, anti-histamínicos, alguns hormônios presentes em contraceptivos ou medicamentos derivados da morfina. Valores de prolactina baixos podem derivar da ingestão de alguns remédios dopaminérgicos, como os utilizados para tratar o Parkinson.
A prolactina alta pode significar algum problema relacionado à hipófise, tireoide ou rins. Em geral, o exame para avaliar o nível de prolactina é efetuado com a pessoa em jejum e em estado de repouso. Essa condição também pode gerar infertilidade e irregularidade da menstruação em mulheres, bem como redução da libido e disfunções sexuais.
São raros os casos de aumento da produção de prolactina em homens. No entanto, eles podem ocorrer e estão ligados a quadros de disfunção erétil, redução da libido, infertilidade e ginecomastia (aumento do volume das mamas). Além disso, o problema pode provocar perda de densidade óssea e osteoporose.
Também existem remédios que são responsáveis por reduzir os níveis de prolactina no sangue abaixo do normal. A principal classe que tem esse fenômeno como efeito colateral é a dos medicamentos agonistas da dopamina, como a apomorfina.
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