A cesárea é um procedimento cirúrgico relativamente simples e é muitas vezes escolhidas por mães que possuem medo das dores do parto normal. Em alguns casos de mau posicionamento do bebê e outras condições físicas de mãe e bebê, ela é a opção mais segura.
A cesárea é feita com anestesia, dada no coluna vertebral da gestante em posição sentada. Depois de preparada, a mulher recebe um corte de aproximadamente 10 cm de largura na parte inferior da barriga, cortando seis camadas de tecidos até chegar ao bebê. Na sequência, o obstetra puxa a criança, que passará por avaliação médica logo na sequência. Feito isso, o corte é fechado e a mãe, encaminhada a uma sala de recuperação.
Além dos riscos normais de uma cirurgia, o parto por cesariana pode oferecer alguns riscos como má cicatrização, formação de queloide, placenta presa ao útero após o parto ou endometriose.
Mulheres que fizeram duas ou mais cesáreas têm mais chances de complicações no parto cesárea, pois a repetição do procedimento eleva a probabilidade de problemas de fertilidade e na hora de dar à luz.
A cesariana só deve ser realizada sob indicação médica. Os casos que exigem o parto por cesárea são bebê em posição sentada na barriga, bebê muito grande, obstrução do canal vaginal, diagnóstico de placenta prévia e deslocamento da placenta. Além disso, se a gestante tiver alguma doença infecciosa, como herpes genital e AIDS, o parto deve ser por cesariana se as avaliações no pré-natal indicarem o risco de transmissão para o bebê. Por fim, gestações múltiplas podem exigir cesárea dependendo da posição e do estado de saúde dos bebês.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, é possível, sim, ter um parto normal após um parto cesárea. Entretanto, duas ou mais cesáreas anteriores elevam as chances de ruptura uterina. Por isso, a decisão por parto normal e cesárea deve ser tomada pelo médico obstetra e a mãe, avaliando todos os riscos e benefícios da prática.
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